Através do dom do oráculo, ou medi unidade, os espíritos conseguem manter intercâmbio com os encarnados. O contacto dá-se através das várias modalidades mediúnicas, seja ela a vidência, clarividência, clariaudiência, psicografia, psicofonia, etc.
As entidades, normalmente manifestam-se ou pela incorporação ou pela radiação intuitiva.
A incorporação é a modalidade mediúnica mais utilizada, por várias razões, trazendo as comunicações da "boca" dos próprios espíritos, ou seja, eles estão no momento da manifestação, presentes e próximos aos encarnados. A incorporação traz como beneficio, a confiabilidade das comunicações, já que podemos "ver" o espírito manifestado, reconhecendo-o através de seus próprios movimentos, acções, voz, etc.
Assim, é possível manter estreito contacto entre o espírito e o consulente.
Na incorporação, o espírito comunicante, não "entra" no corpo físico do médium, mas apenas toma as "rédeas" da situação, controlando o corpo físico com ou sem a intervenção do médium. O espírito, assim, apenas se aproxima do corpo físico, mas não o toma ou "entra" nele.
A incorporação divide-se pela intervenção ou não do médium em:
Incorporação Inconsciente e Incorporação Semiconsciente
Na Inconsciente, o espírito do médium se afasta e deixa que o espírito comunicante "assuma" o seu corpo. Assim, o espírito do médium, não interfere na comunicação, mesmo estando consciente no plano astral
Na semiconsciente, o espírito do médium se afasta um pouco do corpo, mas mantém ligação consciente com ele, enquanto que o espírito comunicante assume algumas funções motoras do corpo físico. A semi-inconsciência pode variar de intensidade, ou seja, o médium pode ter desde um grande grau de consciência até um grau de quase total inconsciência. O médium tem, enquanto dura a manifestação, alguns lampejos de consciência, vendo a manifestação como se estivesse distante ou alheio. A noção de tempo, também, é diferente, pois mesmo depois de algumas horas de incorporação, o médium tem a noção de que se passou apenas algum minuto.
Estas ligações mediúnicas, através da incorporação, são efectuadas pelos espíritos, através do corpo astral do médium. Os espíritos comunicantes usam, assim, os chacras do médium correspondentes à sua linha de actuação.
É claro que os demais chacras são utilizados, mas há sempre o chacra principal de ponto de contacto e manipulação.
Quando a entidade "incorpora" ou nos momentos pré-incorporativos, um médium, pode sentir a diferença vibracional. Assim, um médium experimentado, consegue distinguir uma entidade da outra, pois as vibrações energéticas de cada entidade são diferentes umas das outras.
Um erê (criança) se manifesta utilizando o chacra laríngeo (localizado na garganta ou laringe), por isso que o corpo do médium fala com uma voz mais afinada, do tipo criança.
Os Exús por sua vez, também, usam os chacras correspondentes, mas como estão muito ligados ao terra a terra, usam bastante o chacra básico ou genésico.
As pombas giras, como são Exús, usam muito o chacra genésico (glândulas sexuais) para se manifestarem. Por dominarem e controlarem as energias relacionadas ao sexo, elas "carregam" este tipo de vibração.
Por esta característica, um médium "sente" uma mudança significativa no seu padrão vibracional, pois uma pomba gira está "atirando" suas vibrações afins. Por isso, pode-se causar um certo incómodo no médium, pois o seu centro genésico é estimulado no lado astral e suas glândulas sexuais são estimuladas no lado material e ele pode sentir a mesma sensação de excitação. Na verdade é apenas uma energia se manifestando e o médium deve saber diferenciar uma excitação normal de uma manifestação de um Exú. Se o médium, cair na tentação e deixar-se levar, ele poderá se prejudicar, gastando a sua energia à toa.
Também, a pomba gira, por encontrar no médium, energia sexual saturada, esgota-a nos momentos iniciais da incorporação.
Da mesma maneira, a pomba gira, esgota a energia sexual de um consulente mais excitado. Elas, realmente se divertem com isso, mesmo estando trabalhando seriamente neste assunto.
Também, devemos relevar que muito médium põe para fora, todo a sua libido nos momentos de incorporação de uma pomba gira. Claro que as pombas giras reconhecem isso na hora e podem até reajustar a sintonia do médium, dependendo do seu merecimento.
Outro fato muitíssimo importante é a manifestação de uma kiumba passando-se por uma pomba gira. Deve-se tomar muito cuidado, pois certamente ela estará apenas vampirizando as emanações sensuais do médium, podendo prejudicá-lo seriamente.
Também, devido à classificação dos Exús, pode ser que seja mesmo uma pomba gira, mas, uma rabo de encruza ou uma de nível bem próximo às trevas. Como elas não tem muito conhecimento do bem e do mal, podem também, prejudicar um médium.
Vale lembrar que às vezes, um consulente, pode ficar fascinado ou encantado com uma pomba gira. Isso é perigoso para a pessoa, já que pode desequilibrar-se.
O que fazer então?
"Orai e vigiai" é o lema de todo médium. Devemos estar atentos não com os vícios alheios, mas com os nossos. Devemos direccionar as energias desequilibrantes e transformá-las em energias salutares, em acções benéficas.
Podemos, por imperfeição, ter os nossos vícios sexuais, mas através de um verdadeiro Exú pomba gira, podemos nos curar com a ajuda de nossos esforços.
Quando vemos então um médium, que manifesta uma pomba gira, e acharmos que está excitado, devemos manter vigilantes para que nós não caiamos nas vibrações sensuais que nos prejudicarão. Na verdade o médium, como ser muito sensível, está apenas deixando que as vibrações se manifestem por ele. Um bom exemplo disso, quando um espírito sofredor se aproxima de um médium, este sente todas as dores, como se fossem as suas mesmo, mas na verdade é apenas um reflexo que o médium sente. A vibração é do espírito sofredor.
As entidades, normalmente manifestam-se ou pela incorporação ou pela radiação intuitiva.
A incorporação é a modalidade mediúnica mais utilizada, por várias razões, trazendo as comunicações da "boca" dos próprios espíritos, ou seja, eles estão no momento da manifestação, presentes e próximos aos encarnados. A incorporação traz como beneficio, a confiabilidade das comunicações, já que podemos "ver" o espírito manifestado, reconhecendo-o através de seus próprios movimentos, acções, voz, etc.
Assim, é possível manter estreito contacto entre o espírito e o consulente.
Na incorporação, o espírito comunicante, não "entra" no corpo físico do médium, mas apenas toma as "rédeas" da situação, controlando o corpo físico com ou sem a intervenção do médium. O espírito, assim, apenas se aproxima do corpo físico, mas não o toma ou "entra" nele.
A incorporação divide-se pela intervenção ou não do médium em:
Incorporação Inconsciente e Incorporação Semiconsciente
Na Inconsciente, o espírito do médium se afasta e deixa que o espírito comunicante "assuma" o seu corpo. Assim, o espírito do médium, não interfere na comunicação, mesmo estando consciente no plano astral
Na semiconsciente, o espírito do médium se afasta um pouco do corpo, mas mantém ligação consciente com ele, enquanto que o espírito comunicante assume algumas funções motoras do corpo físico. A semi-inconsciência pode variar de intensidade, ou seja, o médium pode ter desde um grande grau de consciência até um grau de quase total inconsciência. O médium tem, enquanto dura a manifestação, alguns lampejos de consciência, vendo a manifestação como se estivesse distante ou alheio. A noção de tempo, também, é diferente, pois mesmo depois de algumas horas de incorporação, o médium tem a noção de que se passou apenas algum minuto.
Estas ligações mediúnicas, através da incorporação, são efectuadas pelos espíritos, através do corpo astral do médium. Os espíritos comunicantes usam, assim, os chacras do médium correspondentes à sua linha de actuação.
É claro que os demais chacras são utilizados, mas há sempre o chacra principal de ponto de contacto e manipulação.
Quando a entidade "incorpora" ou nos momentos pré-incorporativos, um médium, pode sentir a diferença vibracional. Assim, um médium experimentado, consegue distinguir uma entidade da outra, pois as vibrações energéticas de cada entidade são diferentes umas das outras.
Um erê (criança) se manifesta utilizando o chacra laríngeo (localizado na garganta ou laringe), por isso que o corpo do médium fala com uma voz mais afinada, do tipo criança.
Os Exús por sua vez, também, usam os chacras correspondentes, mas como estão muito ligados ao terra a terra, usam bastante o chacra básico ou genésico.
As pombas giras, como são Exús, usam muito o chacra genésico (glândulas sexuais) para se manifestarem. Por dominarem e controlarem as energias relacionadas ao sexo, elas "carregam" este tipo de vibração.
Por esta característica, um médium "sente" uma mudança significativa no seu padrão vibracional, pois uma pomba gira está "atirando" suas vibrações afins. Por isso, pode-se causar um certo incómodo no médium, pois o seu centro genésico é estimulado no lado astral e suas glândulas sexuais são estimuladas no lado material e ele pode sentir a mesma sensação de excitação. Na verdade é apenas uma energia se manifestando e o médium deve saber diferenciar uma excitação normal de uma manifestação de um Exú. Se o médium, cair na tentação e deixar-se levar, ele poderá se prejudicar, gastando a sua energia à toa.
Também, a pomba gira, por encontrar no médium, energia sexual saturada, esgota-a nos momentos iniciais da incorporação.
Da mesma maneira, a pomba gira, esgota a energia sexual de um consulente mais excitado. Elas, realmente se divertem com isso, mesmo estando trabalhando seriamente neste assunto.
Também, devemos relevar que muito médium põe para fora, todo a sua libido nos momentos de incorporação de uma pomba gira. Claro que as pombas giras reconhecem isso na hora e podem até reajustar a sintonia do médium, dependendo do seu merecimento.
Outro fato muitíssimo importante é a manifestação de uma kiumba passando-se por uma pomba gira. Deve-se tomar muito cuidado, pois certamente ela estará apenas vampirizando as emanações sensuais do médium, podendo prejudicá-lo seriamente.
Também, devido à classificação dos Exús, pode ser que seja mesmo uma pomba gira, mas, uma rabo de encruza ou uma de nível bem próximo às trevas. Como elas não tem muito conhecimento do bem e do mal, podem também, prejudicar um médium.
Vale lembrar que às vezes, um consulente, pode ficar fascinado ou encantado com uma pomba gira. Isso é perigoso para a pessoa, já que pode desequilibrar-se.
O que fazer então?
"Orai e vigiai" é o lema de todo médium. Devemos estar atentos não com os vícios alheios, mas com os nossos. Devemos direccionar as energias desequilibrantes e transformá-las em energias salutares, em acções benéficas.
Podemos, por imperfeição, ter os nossos vícios sexuais, mas através de um verdadeiro Exú pomba gira, podemos nos curar com a ajuda de nossos esforços.
Quando vemos então um médium, que manifesta uma pomba gira, e acharmos que está excitado, devemos manter vigilantes para que nós não caiamos nas vibrações sensuais que nos prejudicarão. Na verdade o médium, como ser muito sensível, está apenas deixando que as vibrações se manifestem por ele. Um bom exemplo disso, quando um espírito sofredor se aproxima de um médium, este sente todas as dores, como se fossem as suas mesmo, mas na verdade é apenas um reflexo que o médium sente. A vibração é do espírito sofredor.
Babalorixá Aju
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