Ao abraçar a fé umbandista, eu juro solenemente perante Deus e os Orixás: Aplicar os meus dons de mediunidade somente para o bem da humanidade; Reconhecer como irmão de sangue, os meus irmãos de crença; Praticar com amor a caridade; Respeitar as leis de Deus e a do homem, lutando sempre pela causa da JUSTIÇA e da VERDADE; Não utilizar e nem permitir a utilização dos conhecimentos adquiridos num terreiro para prejudicar a quem quer que seja. Salve a Umbanda, Salve os Sagrados Orixás.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
Eparrei Minha Mãe Iansã!
Salve o Dia 04 de Dezembro!
Eparrei Oyá!
Mitos, Lendas, Associações e Principais Características
Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos, Senhora dos Raios e das Tempestades.
Oyá, mais conhecida no Brasil como Yansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria em 1450a.C.. Sobrinha-neta do rei Elempe e neta de Torossi(mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oyó.
Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, nunca se deixou abater por guerras, problemas e disputas.
Foi mulher de seu primo Xangô e ajudou-o a conquistar vários reinos anexados ao Império Yorubano. Porém, abandonou-o em defesa de sua cidade natal, disposta a enfrentá-lo.
Foi mulher de seu primo Xangô e ajudou-o a conquistar vários reinos anexados ao Império Yorubano. Porém, abandonou-o em defesa de sua cidade natal, disposta a enfrentá-lo.
Oyá recebeu, de Olorun, a missão de transformar e renovar a natureza através do vento, que ela sabe manipular. O vento nem sempre é tão forte, mas, algumas vezes, forma-se uma tormenta, que provoca muita destruição e mudanças por onde passa, havendo uma reciclagem natural. Normalmente, Oyá sopra a brisa, que, com sua doçura, espalha a criação, fazendo voar as sementes, que irão germinar na terra e fazer brotar uma nova vida. Além disso, esse vento manso também é responsável pelo processo de evaporação de todas as águas da terra, atuando junto aos rios e mares. Esse fenômeno é vital para a renovação dos recursos naturais, que, ao provocar as chuvas, estarão fertilizando a terra.
Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias.
Apesar de dominar o vento, Oyá originou-se na água, assim como as outras yabas, que possuem o poder da procriação e da fertilidade. Está relacionada com o número 9, indicativo principal do seu odú.
Oyá está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. É a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, e a única divindade que entra no Ibalé dos Eguns(mortos).
Oyá está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. É a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, e a única divindade que entra no Ibalé dos Eguns(mortos).
Oyá tem ligações com o mundo subterrâneo, onde habitam os mortos, sendo o único orixá capaz de enfrentar os eguns. Entre as individuações da multifacetária Iansã, uma delas é como Deusa dos Cemitérios.
Impetuosa, guerreira e de forte personalidade, é reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oyà.
Oyá, em tempos remotos, era patrona (ou matrona) de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais (pessoas já desencarnadas pertencentes à religião), que denominamos Egungun. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino. Mas, apesar disto, Oyá ainda é reverenciada nessa sociedade.
Oyá, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.
Impetuosa, guerreira e de forte personalidade, é reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oyà.
Oyá, em tempos remotos, era patrona (ou matrona) de uma sociedade secreta feminina, que cultuava os ancestrais (pessoas já desencarnadas pertencentes à religião), que denominamos Egungun. Foi o orixá Ogun que conseguiu acabar com a primazia das mulheres nesse culto, que passou a ser exclusivamente masculino. Mas, apesar disto, Oyá ainda é reverenciada nessa sociedade.
Oyá, segundo a mitologia, é um orixá muito forte, enfrentando a tudo e a todos por seus ideais. Não aceita a submissão ou qualquer tipo de prisão.
Faz parte de sua indumentária a espada curva (alfanje), o erukere, que usava para sua defesa, além de muitos braceletes e objetos de cobre.
Sua dança é muito expansiva, ocupando grande espaço e chamando muita atenção.
Duas espadas e um par de chifres de búfalo representam a imagem de Oyà.
Duas espadas e um par de chifres de búfalo representam a imagem de Oyà.
Suas contas são amarelas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica).
Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin [eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para "espantar os eguns").
Com Oxalá aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para conquistá-los.
Oyá é puro movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.
Com Oxalá aprendeu sobre o uso do raciocínio e o dom da paciência. Por isso ela não desiste facilmente de seus objetivos, sabendo esperar o momento certo para conquistá-los.
Oyá é puro movimento. Não pode ficar parada, para não extinguir sua energia. O vento nunca morre, ele está sempre percorrendo novos espaços.
Sincretismo: Santa Bárbara
Suas cores: amarelo e coral
Saudação : Eparrei!
Seu dia : Quarta-feira
Comida predileta: acarajé, milho temperado com camarão e azeite de dendê.
Frutas e verduras: manga rosa, uva vermelha, maçã, cenoura.
Plantas: espada de Iansã (borda amarela) e bambu.
Elemento: fogo e ar
Festa: 4 de dezembro, dia de Santa Bárbara, com quem está identificada.
Pedras: rubi, coral, granada.
Saudação : Eparrei!
Seu dia : Quarta-feira
Comida predileta: acarajé, milho temperado com camarão e azeite de dendê.
Frutas e verduras: manga rosa, uva vermelha, maçã, cenoura.
Plantas: espada de Iansã (borda amarela) e bambu.
Elemento: fogo e ar
Festa: 4 de dezembro, dia de Santa Bárbara, com quem está identificada.
Pedras: rubi, coral, granada.
domingo, 16 de novembro de 2014
Historia Pomba Gira Rosa Vermelha
A História começa aqui: A tarde caia lentamente.
Assustada, Rubia apertou o passo quando percebeu, que um homem a seguia. Era
Felinto, o bêbado da cidade. Tentou entrar por ruelas estreitas para despistar
seu perseguidor. No entanto, ele continuava caminhando, a poucos passos dela.
Rubia lançava olhares para todas as direções tentando encontrar alguém que a
pudesse ajudar, mas era vão. A cidade estava deserta. Nem os moleques que costumavam
correr por ali todas as tardes se faziam presentes nesse dia. Já tinha ouvido
falar das grandes bebedeiras daquele homem, porém nunca soube que ele houvesse
feito mal a alguém. Mesmo assim, a respiração pesada, que ouvia, vinda dele, a
cada passo que dava, deixava-a apavorada e insegura quanto ao motivo daquela
perseguição. Nunca saia sozinha. Aos dezessete anos, era uma moça de rara
beleza e seus irmãos mais velhos nunca permitiam que fosse às ruas sem ter, ao
menos um deles, como acompanhante. Nessa tarde escapara da vigilância cerrada e
fora ao campo respirar um pouco de ar puro. Ao retornar, satisfeita por ter
fugido um pouco da rotina, percebera os passos de Felinto e seu coração gelou.
Havia algo de muito errado naquela atitude. Agora já estava correndo. Ele
corria também. As mãos fortes do homem agarraram-na e uma delas imediatamente
cobriu-lhe a boca. A mão livre corria pelo seu corpo. Ela já não tinha dúvida
quanto ao interesse que despertara. Freneticamente tenta se livrar, mas ele é
muito forte. Uma dor aguda anuncia que chegara ao fim. Aquele infeliz tomara
sua virgindade à força. Com os olhos nublados pelo ódio vê o homem levantar-se
com um sorriso cínico dirigido a ela. Num relance, percebe, perto de si, uma
grande pedra pontiaguda. Com rapidez se ergue já com a pedra na mão. Felinto
está de costas, absorvido na tarefa de fechar a calça. Sem titubear, ela atinge
sua cabeça com um golpe certeiro. Surpreso, o homem se vira. O sangue corre
pelo seu rosto. Tomado de ódio e dor, agarra Rubia novamente e aperta-lhe o
pescoço com extrema violência. Caem ambos por terra. A moça ainda vê a morte
passar pelos olhos do homem, antes de também exalar o último suspiro. O
caminhar do espírito de Rubia, por vales sombrios, foi longo e doloroso. De
outras encarnações trazia pesada carga. O assassinato de Felinto só fez
aumentar, seu período de sofrimento em busca de conhecimento e luz. Hoje, em
nossos terreiros, se chama Rosa Vermelha. A pomba-gira dos grandes amores.
Discreta e bela, sua incorporação encanta a todos que a conhecem.
Sarava a pomba-gira Rosa Vermelha!
Que a Divina Luz esteja entre nós
Emidio de Ogum
domingo, 28 de setembro de 2014
Por que ganhamos doces no dia de Cosme e Damião?
Essa data celebra, para os católicos, a memória de Cosme e Damião. Os irmãos gêmeos eram médicos e viveram na Ásia Menor. Eles ficaram conhecidos porque curavam pessoas e animais sem cobrar dinheiro. Morreram por volta do ano 300 d.C. degolados, vítimas de uma perseguição do imperador romano Deocleciano. Na religião católica, o dia 26 de setembro lembra os jovens que pregavam os ensinamentos de Jesus Cristo. Eles são considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina.
No Candomblé e na Umbanda, o dia de Cosme e Damião é 27 de setembro. Nessas crenças, eles são conhecidos como os orixás Ibejis.São filhos gêmeos de Xangô e Iansã. Os devotos e simpatizantes têm o costume de fazer caruru (uma comida típica da tradição afro-brasileira), chamado também de “Caruru dos Santos” e “Caruru dos sete meninos” que representam os sete irmãos (Cosme, Damião, Dou, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi), e dar para as crianças.
São Cosme e Damião também são considerados protetores dos gêmeos e das crianças. Por isso, as pessoas criaram o costume de distribuir os doces para homenagear os santos ou cumprir promessas feitas a eles.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Pomba Gira Rosa Caveira
Sacode o pó que chegou Rosa Caveira!
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)
Suas mandingas são
Cercadas de mistérios.
Saravá a Pomba Gira
Que vem lá do cemitério.
Cercadas de mistérios.
Saravá a Pomba Gira
Que vem lá do cemitério.
Se diz que faz é melhor não duvidar,
Porque a Rosa Caveira
Promete para não faltar.
Porque a Rosa Caveira
Promete para não faltar.
Sacode o pó que chegou Rosa Caveira!
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)
Levo uma rosa quando vou ao seu axé.
Falo com Rosa Caveira,
Porque nela eu tenho fé.
Falo com Rosa Caveira,
Porque nela eu tenho fé.
Tudo o que peço nunca me deixou faltar.
Ela é muito famosa e não é Mojubá.
Ela é muito famosa e não é Mojubá.
Sacode o pó que chegou Rosa Caveira!
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)
Pomba Gira da calunga
Vem levantando poeira. (2x)
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
NOTA DE FALECIMENTO
Faleceu nesta terça feira, 25 de fevereiro a Yalorixá Viviane Lima Coelho.
O velório está sendo realizado no cemitério de Itacorubi e o cortejo segue as 09:30 hs.
para o cemitério da Freguesia do Riberão da Ilha onde será o sepultamento.
A família enlutada agradece todas as manifestações de pesar.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
SER OGÃ
SER OGÃ É SER RESPONSÁVEL
Na nossa Umbanda, linda e cheia de mistérios, o atabaque é um instrumento de enorme valor e com uma função incomparável dentro do terreiro.
Um Ogã, não é apenas Ogã em dia de gira, sua responsabilidade é tão grande quanto a de umBabalaô.
Um Ogã, não é apenas Ogã em dia de gira, sua responsabilidade é tão grande quanto a de umBabalaô.
Não podemos achar que somos apenas “músicos”, pois não somos. Nossa função vai muito além de fazermos um simples som, seja ele harmonioso ou desastroso. O toque tem fundamento e tem porquê, afinal, nada é por acaso.
Por isso que se faz necessário a todos os Ogãs estudarem, procurarem aprender a real essência dessa energia tão poderosa que quebra miasmas e transforma uma corrente em gira.
No Candomblé, o Ogã é um Sacerdote escolhido pelos Orixáspara estar lúcido durante todo o trabalho religioso, claro, sob forte vibração e irradiação dos Orixás. É “o escolhido” e é abençoado por essa dádiva.
Isso mostra como essa função é importante e faz toda diferença em nossos trabalhos.
Um médium passa por diversas etapas, para quem sabe um dia, se “tornar” um Sacerdote de Umbanda. Estuda a vida toda para obter conhecimentos necessários para alcançar tal feito.
Um Ogã já nasce com a responsabilidade de ser Sacerdote e por isso deve sempre estudar. Deve sim aprender corretamente os toques, os cantos e seus fundamentos.
Um Ogã é como um Pai de Santo, com todas as responsabilidades inerentes ao cargo. Para serOgã não basta saber tocar, deve saber o fundamento da Casa, saber qual ponto e a hora certa de usá-lo. É de grande importância para um Terreiro. A necessidade de um atabaque no terreiro não pode ser motivo de desespero ou de atitudes descabíveis, não se pode simplesmente tirar “cara ou coroa” para decidir quem será o Ogã da casa. Isso é imoral diante da grandeza que é essa força.
Observo que muitos Ogãs nunca frequentaram uma escola de curimba, não sabem os nomes e o significado dos toques, fazem a chamada de Orixá com um ponto de sustentação. Como isso é possível?
Acredito sim que o estudo, a dedicação e o respeito se fazem mais do que nunca necessários para que possamos dar o nosso melhor como Ogã de um Terreiro de Umbanda. Temos que ter em mente que médiuns, consulentes, nossa Babá e Babalaô, e muito mais importante, osGuias e Orixás precisam que as energias dos atabaques e dos Ogãs estejam em total harmonia para que os trabalhos sejam mais harmoniosos e mais agregadores.
Como tudo na vida, o estudo e a dedicação são primordiais.
Ser Ogã é privilégio dado pelos Orixás e, já que recebemos essa benção, devemos agradecer da melhor forma possível à toda espiritualidade.
Grandes poderes exigem grandes responsabilidades.
Que possamos transformar nossa Umbanda em uma religião digna com belos ritmos e com muita vibração, harmonia e irradiação divina.
Axé
Fonte:Umbanda Carismática
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Tambor, tambor
Vai buscar quem mora longe
Tambor, tambor
Vai buscar quem mora longe
Oxossi mora na mata
Ogum lá no Humaita
Xangô mora na pedreira
Salve mamãe Iemanjá
terça-feira, 15 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Carta de Amor
Não mexe comigo que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe não
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe não
Eu tenho zumbi, besouro o chefe dos tupis
Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro
Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris
Zarabatanas, curarês, flechas e altares.
A velocidade da luz no escuro da mata escura
O breu o silêncio a espera. eu tenho jesus,
Maria e josé, todos os pajés em minha companhia
O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos
O poeta me contou
Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro
Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris
Zarabatanas, curarês, flechas e altares.
A velocidade da luz no escuro da mata escura
O breu o silêncio a espera. eu tenho jesus,
Maria e josé, todos os pajés em minha companhia
O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos
O poeta me contou
Não mexe comigo que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe não
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe não
Não misturo, não me dobro a rainha do mar
Anda de mãos dadas comigo, me ensina o baile
Das ondas e canta, canta, canta pra mim, é do
Ouro de oxum que é feita a armadura guarda o
Meu corpo, garante meu sangue, minha garganta
O veneno do mal não acha passagem e em meu
Coração maria ascende sua luz, e me aponta o
Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de iansã,
Giro o mundo, viro, reviro tô no reconcavo
Tô em face, vôo entre as estrelas, brinco de
Ser uma traço o cruzeiro do sul, com a tocha
Da fogueira de joão menino, rezo com as três
Marias, vou além me recolho no esplendor das
Nebulosas descanso nos vales, montanhas, durmo
Na forja de Ogum, mergulho no calor da lava
Dos vulcões, corpo vivo de xangô
Anda de mãos dadas comigo, me ensina o baile
Das ondas e canta, canta, canta pra mim, é do
Ouro de oxum que é feita a armadura guarda o
Meu corpo, garante meu sangue, minha garganta
Coração maria ascende sua luz, e me aponta o
Caminho.
Me sumo no vento, cavalgo no raio de iansã,
Giro o mundo, viro, reviro tô no reconcavo
Ser uma traço o cruzeiro do sul, com a tocha
Da fogueira de joão menino, rezo com as três
Marias, vou além me recolho no esplendor das
Nebulosas descanso nos vales, montanhas, durmo
Na forja de Ogum, mergulho no calor da lava
Dos vulcões, corpo vivo de xangô
Não ando no breu nem ando na treva
Não ando no breu nem ando na treva
É por onde eu vou que o santo me leva
É por onde eu vou que o santo me leva
Não ando no breu nem ando na treva
É por onde eu vou que o santo me leva
É por onde eu vou que o santo me leva
Medo não me alcança, no deserto me acho, faço
Cobra morder o rabo, escorpião vira pirilampo
Meus pés recebem bálsamos, unguento suave das
Mãos de maria, irmã de marta e lázaro, no
Oásis de bethânia.
Pensou que eu ando só, atente ao tempo num
Começa nem termina, é nunca é sempre, é tempo
De reparar na balança de nobre cobre que o rei
Equilibra, fulmina o injusto, deixa nua a justiça
Cobra morder o rabo, escorpião vira pirilampo
Meus pés recebem bálsamos, unguento suave das
Mãos de maria, irmã de marta e lázaro, no
Oásis de bethânia.
Pensou que eu ando só, atente ao tempo num
Começa nem termina, é nunca é sempre, é tempo
De reparar na balança de nobre cobre que o rei
Equilibra, fulmina o injusto, deixa nua a justiça
Eu não provo do teu féu, eu não piso no teu chão
E pra onde você for não leva o meu nome não
E pra onde você for não leva o meu nome não
E pra onde você for não leva o meu nome não
E pra onde você for não leva o meu nome não
Onde vai valente? você secô seus olhos insones
Secaram, não vêêm brotar a relva que cresce livre
E verde, longe da tua cegueira. seus ouvidos se
Fecharam à qualquer música, qualquer som, nem o
Bem nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe
Você pisa na terra mas não sente apenas pisa,
Apenas vaga sobre o planeta, já nem ouve as
Teclas do teu piano, você está tão mirrado que
Nem o diabo te ambiciona, não tem alma você é
O oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.
Secaram, não vêêm brotar a relva que cresce livre
E verde, longe da tua cegueira. seus ouvidos se
Fecharam à qualquer música, qualquer som, nem o
Bem nem o mal, pensam em ti, ninguém te escolhe
Você pisa na terra mas não sente apenas pisa,
Apenas vaga sobre o planeta, já nem ouve as
Teclas do teu piano, você está tão mirrado que
Nem o diabo te ambiciona, não tem alma você é
O oco, do oco, do oco, do sem fim do mundo.
O que é teu já tá guardado
Não sou eu que vou lhe dar,
Não sou eu que vou lhe dar,
Não sou eu que vou lhe dar
Não sou eu que vou lhe dar,
Não sou eu que vou lhe dar,
Não sou eu que vou lhe dar
Eu posso engolir você só pra cuspir depois,
Minha forma é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe, até o sem
Fim dos versos, versos, versos, que brota do
Poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita
Na palma da inspiração de caymmi, se choro, quando
Choro e minha lágrima cai é pra regar o capim que
Alimenta a vida, chorando eu refaço as nascentes
Que você secou.
Se desejo o meu desejo faz subir marés de sal e
Sortilégio, vivo de cara pra o vento na chuva e
Quero me molhar. o terço de fátima e o cordão de
Gandhi, cruzam o meu peito.
Sou como a haste fina que qualquer brisa verga
Mas, nenhuma espada corta
Minha forma é matéria que você não alcança
Desde o leite do peito de minha mãe, até o sem
Fim dos versos, versos, versos, que brota do
Poeta em toda poesia sob a luz da lua que deita
Na palma da inspiração de caymmi, se choro, quando
Choro e minha lágrima cai é pra regar o capim que
Alimenta a vida, chorando eu refaço as nascentes
Que você secou.
Se desejo o meu desejo faz subir marés de sal e
Sortilégio, vivo de cara pra o vento na chuva e
Quero me molhar. o terço de fátima e o cordão de
Gandhi, cruzam o meu peito.
Sou como a haste fina que qualquer brisa verga
Mas, nenhuma espada corta
Não mexe comigo que eu não ando só
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe comigo
Eu não ando só, que eu não ando só
Não mexe comigo
Maria Bethânia
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Cosme, Damião e Doum - Salve as Criancinhas!
Os Gêmeos Acta e Passio nasceram na Arábia, em uma nobre família cristã, no século III da era comum, estudaram medicina na Síria e a praticaram na Egéia sem receber qualquer pagamento, sendo chamados de Anargiros (inimigos do dinheiro) para isso, dizendo: “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder”.
Acta e Passio foram martirizados na Síria, perseguidos por Diocleciano, acusados de praticarem feitiçarias, e muitos de seus seguidores levaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados num templo erguido em homenagem aos dois, pelo Papa Félix IV. Existem muitas versões a respeito de suas mortes, mas nenhuma é comprovada por documentos, o que põe em dúvida até mesmo a existência dos Gêmeos.
Hoje, São Cosme e São Damião são considerados os patronos da medicina.
A crença em São Cosme e São Damião é a versão cristã para a crença nos deuses gregos gêmeos, chamados Castor e Pólux, muito difundida no Mediterraneo. Segundo a tradição popular no século V, os gêmeos São Cosme e São Damião apareciam materializados para ajudarem às crianças que sofriam de violência.
Hoje, São Cosme e São Damião são considerados os patronos da medicina.
A crença em São Cosme e São Damião é a versão cristã para a crença nos deuses gregos gêmeos, chamados Castor e Pólux, muito difundida no Mediterraneo. Segundo a tradição popular no século V, os gêmeos São Cosme e São Damião apareciam materializados para ajudarem às crianças que sofriam de violência.
Os Santos Cosme e Damião foram sincretizados com as divindades Ibejis, filhos de Iansã e criados por Oxum, quando estes foram abandonados nas águas de um rio por sua mãe. Por serem gêmeos, são associados à dualidade e por serem crianças estão ligados a tudo que se inicia: a nascente de um rio, nascimento das crianças, o germinar das plantas, novas uniões e empreitadas. Seus filhos, pessoas que possuem a proteção das divindades, apresentam temperamento infantil, nunca abandonam a criança que foram um dia, são brincalhonas e irrequietas.
Lenda da Origem dos Ibejis
“Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces, balas e brinquedos.
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe.
O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.”http://umbandaestudo.blogspot.com/2008/09/ibeijada.html
"Conta-se nas lendas que Doum era muito sapeca, e certa vez se perdeu da família.
Desde então Cosme e Damião saíram a sua procura, andaram por diversos lugares, especialmente bairros pobres aonde encontram muitas crianças infestadas pela peste que se espalhava pela região. Eles então curavam as crianças usando os seus conhecimentos médicos sem cobrar nada em troca somente pedindo a Deus que os recompensasse ajudando a encontrar o seu irmãozinho. Depois de muito andarem conseguiram finalmente encontrar Doum, mas este estava infectado pela peste... Cosme e Damião usaram de todo o seu conhecimento, mas foi em vão, pois Doum sorriu e disse que estava partindo para a vida eterna, pois já havia cumprido sua missão: que era fazê-los levar a cura aos mais necessitados".http://www.tutc.com.br/arquivos_diversos/boletim_07-11.pdf
Cosme e Damião,
Damião cadê Doum?
Doum foi passear lá no cavalo de Ogum.
Cosme e Damião,
Damião cadê Doum?
Doum foi passear lá no cavalo de Ogum.
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Damião cadê Doum?
Doum foi passear lá no cavalo de Ogum.
Cosme e Damião,
Damião cadê Doum?
Doum foi passear lá no cavalo de Ogum.
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Ponto de Umbanda para Cosme, Damião e Doum
Para a Igreja Católica o dia de São Cosme e São Damião é dia 26 de setembro, enquanto que na Umbanda, Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste e Xambá, comemora-se o dia de Cosme e Damião no dia 27 de setembro, na Umbanda não só Cosme e Damião são comemorados nesse dia mas também à todas as crianças, com distribuição de doces e brinquedos para a criançada, principalmente no Rio de Janeiro.
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Mariazinha da beira da praia
Como é que sacode a saia?
É assim, assim, assim...
É assim que sacode a saia!Pedrinho da beira da praia
Como é se que abana o boné?
É assim, assim, assim Assim que se abana o boné
"As Falanges das crianças vêm para nos mostrar o quanto é importante encarar a vida com alegria! Esses pequenos, com simplicidade nos trazem grandes ensinamentos, por possuírem muita inocência e pureza são entidades mais próximas de Oxalá e obedecem diretamente a Oxum (orixá do Amor)". http://www.tutc.com.br/arquivos_diversos/boletim_07-11.pdf
sexta-feira, 14 de junho de 2013
DIA DE EXU

13 DE JUNHO - DIA DE EXU.
No mundo espiritual, encontramos aqueles que crêem que os Exus são entidades (espíritos) que só fazem o bem, e outros que crêem que os Exus podem também ser neutros ou maus. Observa-se que, muitas vezes, os médiuns dos terreiros de Umbanda - e mesmo de Candomblé - não têm uma idéia muito clara da natureza da(s) entidade(s), quase sempre, por falta de estudo da religião. Na verdade, essa Entidade não deve ser confundida com o (obsessores), apesar de transitar na mesma Linha das Almas, sendo o seu dia a segunda-feira, ficando sob o seu controle e comandando os espíritos atrasadíssimos na evolução e que são orientados pelos Exus para que consigam evoluir através de trabalhos espirituais feitos para o bem.
Sua função mítica é a de mensageiro, o que leva os pedidos e oferendas dos homens aos Orixás, já que o único contato direto entre essas diferentes categorias só acontece no momento da incorporação, quando o corpo do ser humano é colegado ao seu Exu por meio dos chacras. É ele quem traduz as linguagens humanas para os seres superiores. Por isso, é imprescindível a sua presença para a realização de qualquer trabalho, porque é o único que efetivamente assegura em uma dimensão o que está acontecendo na outra, abrindo os caminhos para os Orixás se aproximarem dos locais onde estão sendo cultuados. Possuem a função também de proteger o terreiro e seus médiuns.
O poder de comunicar e ligar, confere a ele também o oposto, a possibilidade de desligar e comprometer qualquer comunicação. Se possibilita a construção, também permite a destruição. Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exu habitar as encruzilhadas, cemitérios, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas de entradas e saídas.
Há algumas diferenças na maneira de ver Exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, Exu é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os Orixás, incorporam nos médiuns (cavalos ou aparelhos). Na Umbanda, quem incorpora nos médiuns, além dos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, são os Falangeiros de Orixás, representantes deles, e não os próprios.
A Umbanda considera os Exus não como deuses, mas como uma entidade em evolução que busca, através da caridade, a evolução. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, onde opera com forças do astral. E também são considerados como "policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando o Médium no seu dia-a-dia. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela.
Obedecem à severa hierarquia nos comandos do astral se classificando também como Exus cruzados, espadados e coroados.
Esses espíritos utilizam-se de energias mais "densas" (materiais). Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condição de Exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, seguir no mundo dos espíritos em escalas mais elevadas de evolução. Essas falanges, e outras, são a divisão ou escala à qual pertencem os espíritos, mais ou menos equivalentes à escala espírita definida por Kardec.
Os trabalhos malignos (os tão famosos "pactos com o diabo" ), como matar por exemplo, não são acordos feitos com os Exus, mas com os Kiumbas que agem na surdina e não estão sob a orientação de algum Exu, fazendo-se passar por um deles, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda que são: existência de um Deus único, crença de entidades espirituais em evolução, crença em Orixás e Santos chefiando falanges que formam a hierarquia espiritual, crença em guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, e o uso de ervas e frutos. Jamais maldades, e caridade acima de tudo.
Os Exus são confundidos com os Kiumbas, que são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.
O verdadeiro Exu não faz mal a ninguém. Alguns Exus foram pessoas como políticos, médicos, advogados, trabalhadores, vadios, prostitutas, pessoas comuns, padres etc, que cometeram alguma falha e escolheram - ou foram escolhidos para - vir nessa forma a fim de redimir seus erros passados. Outros são espíritos evoluídos que escolheram ajudar e continuar sua evolução atendendo e orientando as pessoas, e combatendo o mal. Em seus trabalhos de magia, Exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, feitos por espíritos obscuros, sem luz (Kiumbas). Ajudam a limpar, retirando os espíritos obsessores e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
A Doutrina Espírita os trata como espíritos imperfeitos, almas dos homens que, por terem cometido crimes perante a Lei Divina, são submetidos a difíceis provas, cujo único objetivo é o de que possam compreender a extensão do mal que praticaram em outras vidas.
Uma verdadeira casa de caridade é sempre reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um Centro Espírita ou Centro de Umbanda.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando trazê-los para suas falanges que trabalham visando a própria evolução.
O chamado “Exu Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.
Já o Exu Batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem, dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um policial que penetra nos reinos da marginalidade.
Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exu com um espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar, iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".
Para evitar essa confusão, não damos aos chamados “Exus Pagãos” a denominação de “Exu”, classificando-os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.
Essistem 7 hirarquias de 7 exu acima Chamados Exu Coroados Exu Sete Encruzilhada Exu Veludo Exu Tranca Rua Exu Caveira Exu Tiriri Exu Marabo Pomba Gira ou Pombo gira(Exu Feminino)
São exus evoluidos e chamados de exus Coroados porque eles podem trabalhar nas linhas de espiritos evoluidos como na linha de Caboclos.
Alguns Exus
- Exu Arranca Toco
- Exu Asa Negra
- Exu Belzebu
- Exu Brasinha
- Exu Calunga
- Exu Calunguinha
- Exu Capa Preta da Encruzilhada
- Exu Capa Preta
- Exu Capoeira
- Exu Carranca
- Exu Catacumba
- Exu Caveira
- Exu do Cemitério
- Exu Cobra
- Exu Corcunda
- Exu Corrente
- Exu Desmancha Tudo
- Exu Destranca Rua
- Exu Duas Cabeças
- Exu Quebra Galho
- Exu Maré
- Exu Facada
- Exu Guerreiro
- Exu Gato Preto
- Exu Gira Mundo
- Exu João Caveira
- Exu da Campina
- Exu da Morte
- Exu do Lodo
- Exu do Tronco
- Exu Lorde da Morte
- Exu Lúcifer
- Exu Mangueira
- Exu Marabô
- Exu Matança
- Exu das Matas
- Exu Meia Noite
- Exu Morcego
- Exu Mulambo
- Exu Pedra Preta
- Exu Pimenta
- Exu Pinga-Fogo
- Exu Pirata do Mar
- Exu Ponto Maioral
- Exu Porteira
- Exu Quebra Galho
- Exu Rei
- Exu Rei das 7 Encruzilhadas
- Exu Rei das Trevas
- Exu Sete Brasas
- Exu Sete Buracos
- Exu Sete Caminhos
- Exu Sete Campas
- Exu Sete Catacumbas
- Exu Sete Caveiras
- Exu Sete Covas
- Exu Sete Cruzes
- Exu Sete Encruzilhadas
- Exu Sete Estradas
- Exu Sete Facadas
- Exu Sete Garfos
- Exu Sete da Lira
- Exu Sete Montanhas
- Exu Sete Poeiras
- Exu Sete Porteiras
- Exu Sete Queimadas
- Exu Tatá Caveira
- Exu Teimoso
- Exu Tiriri
- Exu Toquinho
- Exu Tranca-Gira
- Exu Tranca-Rua (O mais poderoso)
- Exu Tranca-Rua das Almas
- Exu Tranca-Rua de Embaré
- Exu Tranca-Rua das Encruzilhadas
- Exu Tranca-Rua das Matas
- Exu Tranca-Rua do Mar
- Exu Tranca Tudo
- Exu Tronqueira
- Exu Veludinho
- Exu Veludo da Encruzilhada
- Exu Veludo da Mata
- Exu Veludo das Almas
- Exu Veludo das Sete Encruzilhadas
- Exu Ventania
- Exu Vira-Mundo
- Exu Quebra-Barranco
- Exu Cascavel
Paz Amor e Harmonia
Emidio de Ogum
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EXU MIRIM

Que a paz de Oxalá esteja com todos
Exu-Mirim é uma classe de espíritos com diversas denominações que incorpora nos terreiros de Umbanda. Possuem um traçamento ou mistura de Crianças com Exus. São por vezes chamados de Crianças de Esquerda. Alguns são a mistura de Crianças com Malandros, resultando num Malandrinho.
Anteriormente expulsas dos terreiros por conta do preconceito, essas entidades hoje mais aceitas, possuem grande força de cura e suas brincadeiras e traquinagens são um veículo para a resolução de muitos problemas.
Os Exus Mirins (entidades) apresentam - se como crianças travessas, brincalhonas, espertas e extrovertidas. Não são espíritos humanos, pois nunca encarnaram, são “encantados” vivenciando realidades da vida muito diferentes da nossa.
Na verdade, Exu Mirim é mais uma linha de esquerda dentro do ritual de Umbanda, trabalhando junto com Exu e Pombagira para a proteção e sustentação dos trabalhos da casa. Não aceitar Exu Mirim é proceder como em casas que não aceita - se Exu e Pombagira, mas que a partir do astral e sem que ninguém perceba, recebem a sua proteção. Afinal, "se sem Exu não se faz nada, sem Exu Mirim menos ainda".
Apesar de serem bem “agitados”, sua manifestação deve estar sempre dentro do bom - senso, afinal dentro de uma casa de luz, uma verdadeira casa de Umbanda, eles sempre manifestam - se para a prática do bem sobre comando direto dos Exus e Pombagiras guardiões da casa.
Podemos dizer que os Exus e Pombagiras estão para os Exus - Mirins como os Pretos - velhos estão para as crianças da Linha de Cosme e Damião.
Trazem nomes simbólicos análogos aos dos "Exus - adultos", demonstrando seu campo de atuação, energias, forças e Orixás a quem respondem. Assim, temos Exus - Mirins ligados ao Campo Santo: Caveirinha, Covinha, Calunguinha, Porteirinha, ligados ao fogo: Pimentinha, Labareda, Faísca, Malagueta, ligados a água: Lodinho, Ondinha, Prainha, entre muitos e muitos outros, chegando ao ponto de termos Exus - Mirins atuando em cada uma das Sete Linhas de Umbanda.
Quando respeitados, bem direcionados e doutrinados pelos Exus e Pombagiras da casa, tornam – se ótimos trabalhadores, realizando trabalhos magníficos de limpeza astral, cura, quebras de demandas, etc. Utilizam – se de elementos magísticos comuns à linha de esquerda, como a pinga (normalmente misturado ao mel), o cigarro, cigarrilhas e charutos, a vela bicolor vermelha/preta, etc.
A Umbanda vai além da manifestação de espíritos desencarnados, atuando e interagindo com realidades da vida muitas vezes inacessíveis a espíritos humanos. Exu – Mirim muitas vezes tem acesso a campos e energias que os outros guias espirituais não têm.
Uma força muito grande que Exu – Mirim traz, é a força de “desenrolar” a nossa vida (fator desenrolador), levando todas as nossas complicações pessoais e “enrolações” para bem longe.
Também são ótimos para acharem e revelarem trabalhos ou forças "negativas" que estejam atuando contra nós, "desocultando -as" e acabando com essas atuações.
Para aqueles que sentirem – se afim com a força e tiverem respeito, com certeza em Exu –
Mirim verão uma linha de trabalho tão forte, interessante e querida como todas as outras.

Exus Mirins Principais:
Exu Lalu- Ligado ao Exu Sete-Encruzilhadas- Negativo de Oxalá
Exu Lodinho- Ligado com Pomba-Gira- Negativo de Iemanjá
Exu Mirim- Ligado a Exu Tiriri- Negativo de Cosme e Damião
Exu Toquinho- Ligado com Exu Marabô- Negativo de Oxossí
Exu Veludinho da Meia-Noite-Ligado com Exu Tranca-Ruas- Negativo de Ogum
Exu Calunguinha- Ligado com Exu Caveira- Negativo de Obaluaye
Exu Brasinha- Ligado com Exu Gira-Mundo- Negativo de Xangô
Outros Exus Mirins: Exu Malandrinho, Exu Caveirinha, Exu Joãzinho do cemitério, Exu Mariazinha da calunga, Exu foguinho, Exu pedrinho da encruzilhada, Exu tridentinho, Exu Pimentinha, Exu Porteirinha, Exu Espadinha, Exu Covinha, Exu Cruzinha entre outros.
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
JANTAR DANÇANTE
SOCIEDADE ESPÍRITA SÃO LÁZARO
PROMOVE
Jantar Dançante em
Homenagem ao Dia das Mães
11 de maio de 2013
LOCAL: SERSACO – RUA JOÃO PAULO, 237 – BAIRRO JOÃO PAULO.
OPEN FOOD DAS 20:00 AS 21:30 HORAS
SOM AO VIVO COM SEU JANUÁRIO
APRESENTAÇÃO DE DANÇA DO VENTRE COM ANA AL IZDHIAR.
SORTEIO DE BRINDES PARA AS MÃES
CONVITE CASAL: R$ 30,00
CONVITE INDIVIDUAL: R$ 20,00
Renda revertida para a construção da nova Sede e Centro de Convivência para Terceira Idade.
Convites a venda com Bianca - Tel. 9915-4604
RESTAM POUCOS CONVITES - RESERVE O SEU.
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Homenagem ao Dia das Mães
11 de maio de 2013
LOCAL: SERSACO – RUA JOÃO PAULO, 237 – BAIRRO JOÃO PAULO.
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SORTEIO DE BRINDES PARA AS MÃES
CONVITE CASAL: R$ 30,00
CONVITE INDIVIDUAL: R$ 20,00
Renda revertida para a construção da nova Sede e Centro de Convivência para Terceira Idade.
Convites a venda com Bianca - Tel. 9915-4604
RESTAM POUCOS CONVITES - RESERVE O SEU.
terça-feira, 23 de abril de 2013
Chegou o Dia!!! Que Ogum esteja cravado em nossos corações!

Dia 23 de Abril. Chegou o dia, o dia máximo de nossa festa !
Penso na importância desse dia para a Umbanda, dia em que a vibração máxima da ação, da força, da coragem, da Verdade Suprema está ativamente em ronda.
Dia em que os “sentidos” dos umbandistas afloram, afinal é Dia de Ogum !!!
Como passar por esse dia sem falar sobre a importância da ação dos médiuns umbandistas?
Como aceitar umbandista sem ação, fechados dentro de seus mundos deixando de lado o trabalho, o compartilhar, a ação em prol do próximo?
Sei que a vida dá voltas e, são exatamente nessas voltas em que a vida dá que temos que ser retos, convictos em nossos propósitos, principalmente de fé.
Fé, que além do seu sentido harmonizador, é impulsionadora, e é por esse impulso que agimos e realizamos. Portanto quando temos fé, temos Ogum manifestado em nossos corações.
Claro que muitas pessoas dizem que têm fé mas, dizer só, não é um ato de fé.
Fé é vibrante, Fé é ação reta, é agir ativo!
Fé é trabalho e todo trabalho só é produtivo se tiver ordem, portanto fé é ação, é caminho, é retidão, é trabalho, é ordem, ou seja, FÉ é OGUM !
Ogum não é falar, é sentir e agir!
Ogum não é querer, é trabalhar para conquistar!
Ogum não é tristeza, é certeza verdadeira!
Ogum não é pensar, é ser, estar, agir, pleno em tudo e por todos!
Ogum não é silêncio, não é passivo, é ativo com consciência!
Ogum é provocativo! É pensar na frente, é ser a causa e é estar na frente!
Não dá para no dia de hoje não refletirmos sobre nossa condição espiritual, mediúnica e principalmente umbandista. A Umbanda, a espiritualidade, o espírito, precisam de ação, não sobrevivem na passividade, sem que trabalhem ou que haja benefício do próximo.
A Umbanda, a espiritualidade, o espírito, não são poupança, não devem ficar guardados. Devem ser compartilhados!
Hoje é dia de vermos Ogum, de sentirmos Ogum, de nos dedicarmos à Ogum!
Como pensar em pouco quando falamos em Ogum!
Hoje é dia de falar com Ogum!
É dia de verdadeiramente nos posicionarmos diante dele como soldados: agindo em sentido de alerta, praticando a Umbanda na sua essência, em posição, estufando o peito, olhando reto e confirmando nossa verdadeira fé !
Ser Umbandista
É ter o privilégio de sentir OGUM
com toda sua força e determinação;
É ter o privilégio de ouvir OGUM e
aprender com sua estratégia e coragem;
Ser Umbandista
É ter o privilégio de segurar a espada,
o escudo e a lança de OGUM
com toda sua convicção e proteção;
É ter o privilégio de girar em OGUM com sua reverência e valentia;
Ser Umbandista
É ter coragem e proteção;
É ter convicção e determinação;
É ter a Glória e a Salvação à sua disposição;
Ser Umbandista para mim,
É ter Ogum cravado no coração e manifestado diariamente, com toda sua excelência!
Patakori Ogum!!!
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ORIXÁ da guerra, das batalhas, dos metais, da agricultura, dos caminhos e da tecnologia.
Em muitas lendas aparece como irmão de Oxósse e Exú. Um símbolo de Ogum sempre visível é o màrìwò (mariô) - folhas do dendezeiro (igi öpë) desfiadas, que são colocadas sobre as portas das casas de candomblé como símbolo de sua proteção.Depois de Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens.
Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada idà, seu dia é a terça-feira.
Senhor da guerra, dono do trabalho porque possui todas as ferramentas como seus símbolos.
Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, o martelo, a bigorna, a pá, etc.
É o dono do Obé (faca) por isso vem logo após o Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios.
Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos.
Protege também as portas de entrada das casas e templos.
Ogum é protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores.
O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM
Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções.
São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
OGUM — Orixá das Guerras e da Tecnologia !!!
Lenda
Ogum lutava sem cessar contra os reinos vizinhos. Ele trazia sempre um rico espólio em suas expedições, além de numerosos escravos. Todos estes bens conquistados, ele entregava a Odúduá, seu pai, rei de Ifé.
Ogum continuou suas guerras. Durante uma delas, ele tomou Irê. Antigamente, esta cidade era formada por sete aldeias. Por isto chamam-no, ainda hoje, Ogum mejejê lodê Irê - "Ogum das sete partes de Irê".
Ogum matou o rei, Onirê e o substituiu pelo próprio filho, conservando para si o título de Rei. Ele é saudado como Ogum Onirê! - "Ogum Rei de Irê!"
Entretanto, ele foi autorizado a usar apenas uma pequena coroa, "akorô". Daí ser chamado, também, de Ogum Alakorô - "Ogum dono da pequena coroa".
Após instalar seu filho no trono de Irê, Ogum voltou a guerrear por muitos anos. Quando voltou a Irê, após longa ausência, ele não reconheceu o lugar. Por infelicidade, no dia de sua chegada, celebrava-se uma cerimônia, na qual todo mundo devia guardar silêncio completo. Ogum tinha fome e sede.
Ele viu as jarras de vinho de palma, mas não sabia que elas estavam vazias. O silêncio geral pareceu-lhe sinal de desprezo. Ogum, cuja paciência é curta, encolerizou-se. Quebrou as jarras com golpes de espada e cortou a cabeça das pessoas. A cerimônia tendo acabado, apareceu, finalmente, o filho de Ogum e ofereceu-lhe seus pratos prediletos: caracóis e feijão, regados com dendê, tudo acompanhado de muito vinho de palma.
Ogum, arrependido e calmo, lamentou seus atos de violência, e disse que já vivera bastante, que viera agora o tempo de repousar. Ele baixou, então, sua espada e desapareceu sob a terra. Ogum tornara-se um Orixá.
OGUM - Lenda
Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares a Oyá; ela por sua vez, também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados, usava brincos, colares e pulseira. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.
Ogum é o Orixá da Lei e seu campo de atuação é a linha divisória entre a razão e a emoção.
É o Trono Regente das milícias celestes, guardiãs dos procedimentos dos seres em todos os sentidos.
Ogum é sinônimo de lei e ordem e seu campo de atuação é a ordenação dos processos e dos procedimentos.
O Trono da Lei é eólico e, ao projetar-se, cria a linha pura do ar elemental, já com dois pólos magnéticos ocupados por Orixás diferenciados em todos os aspectos.
O pólo magnético positivo é ocupado por Ogum e o pólo negativo é ocupado por Iansã.
Esta linha eólica pura dá sustentação a milhões de seres elementais do ar, até que eles estejam aptos a entrar em contato com um segundo elemento.
Uns têm como segundo elemento o fogo, outros têm na água seu segundo elemento, etc.
Portanto, na linha pura do "ar elemental" só temos Ogum e Iansã como regentes.
Mas se estes dois Orixás são aplicadores da Lei (porque sua natureza é ordenadora), então eles se projetam e dão início às suas hierarquias naturais, que são as que nos chegam através da Umbanda.
Os Orixás regentes destas hierarquias de Ogum e Iansã são Orixás Intermediários ou regentes dos níveis vibratórios da linha de forças da Lei.
Saibam que Oxalá tem sete Orixás Intermediários positivos e tem outros sete negativos, que são seus opostos, e tem sete Orixás neutros; Oxum tem sete Orixás intermediárias positivas e tem outras sete negativas, que são suas opostas; Oxóssi tem sete Orixás intermediários positivos, sete negativos, que são seus opostos, e tem sete outros que formam uma hierarquia vegetal neutra e fechada ao conhecimento humano material; Xangô tem sete Orixás intermediários positivos e tem sete negativos, que são seus opostos. E o mesmo acontece com Obaluayê e Yemanjá.
Agora, Ogum e Iansã são os regentes do mistério "Guardião" e suas hierarquias não são formadas por Orixás opostos em níveis vibratórios e pólos magnéticos opostos, como acontece com outros. Não, senhores!
Ogum e Iansã formam hierarquias verticais retas ou seqüenciais, sem quebra de "estilo" , pois todos os Oguns, sejam os regentes dos pólos positivos, dos neutros ou tripolares, ou dos negativos, todos atuam da mesma forma e movidos por um único sentido: aplicadores da Lei!
Todo Ogum é aplicador natural da Lei e todos agem com a mesma inflexibilidade, rigidez e firmeza, pois mão se permitem uma conduta alternativa.
Onde estiver um Ogum, lá estarão os olhos da Lei, mesmo que seja um "caboclo" de Ogum, avesso às condutas liberais dos freqüentadores das tendas de Umbanda, sempre atento ao desenrolar dos trabalhos realizados, tanto pelos médiuns quanto pelos espíritos incorporadores.
Dizemos que Ogum é, em si mesmo, os atentos olhos da Lei, sempre vigilante, marcial e pronto para agir onde lhe for ordenado.
OFERENDA:
Velas brancas, azuis e vermelhas; cerveja, vinho tinto licoroso; flores diversas e cravos, depositados nos campos, caminhos, encruzilhadas, etc.
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Se de São Jorge possuímos só os atos do martírio e mais precisamente sua paixão (considerada apócrifa já pelo decreto Gelasiano do século VI, poderíamos até duvidar de sua existência histórica.
Toda via não se pode apagar com um simples golpe de caneta uma tradição tão universal: a igreja do Oriente o chama de Grande Mártir e todos os calendários Cristãos incluíram-no no elenco dos seus Santos.
São Jorge, além de haver dado nome a cidades e povoados, foi proclamado padroeiro de cidades como: Gênova, de regiões inteiras Espanholas, de Portugal, da Lituânia e da Inglaterra.
Com a solena confirmação, para esta última, do Papa Bento XIV.
Este culto extraordinário tem origens muito remotas uma vez que seu sepulcro em Lida, na Palestina, onde o Mártir foi decapitado no início do século IV, era alvo de peregrinações já na época das cruzadas, quando o Sultão Saladino destruiu a igreja construída em sua honra.
A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, difundida na idade média, faz ver a origem da lenda, criada sobre este Mártir e contada de várias maneiras em suas muitas paixões.
Diz a lenda que um horrível dragão saía de vez em quando das profundezas de um lago e se atirava contra os muros da cidade trazendo-lhe a morte com seu mortífero hálito.
Para ter afastado tamanho flagelo, as populações do lugar lhe ofereciam jovens vítimas, pegas por sorteio.
Um dia coube a filha do Rei ser oferecida em comida ao monstro.
O Monarca, que nada pôde fazer para evitar esse horrível destino da tenra filhinha, acompanhou-a com lágrimas até às margens do lago.
A princesa parecia irremediavelmente destinada a um fim atroz, quando de repente apareceu um corajoso cavaleiro vindo ca Capadócia.
Era São Jorge.
O valente Guerreiro desembainhou a espada e, em pouco tempo reduziu o terrível dragão num manso cordeirinho, que a jovem levou preso numa corrente, até dentro dos muros da cidade, entre a admiração de todos os habitantes que se fechavam em casa, cheios de pavor.
O misterioso cavaleiro lhes assegurou, gritando-lhes que tinha vindo, em nome de Cristo, para vencer o dragão.
Eles deviam converter-se e ser batizados.
Também o fim deste Glorioso Mártir tem o sabor de lenda. Foi condenado a Morte por ter renegado aos deuses do império.
Os Algozes Infligiram-lhe no corpo os mais atrozes tormentos.
Ele parecia de ferro.
Diante de sua invicta coragem e de sua Fé, a própria mulher do Imperador se converteu.
Muitos Cristãos, amedrontados diante dos carrascos, encontraram a força de dar testemunho a Cristo com o extremo holocausto de suas vidas.
Por fim, também São Jorge inclinou a cabeça sobre uma coluna e uma espada Super afiada pôs fim a sua jovem vida.
OBRIGADO MEU PAI POR SUA FORÇA E PROTEÇÃO.
Nilo Coelho
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