Ao abraçar a fé umbandista, eu juro solenemente perante Deus e os Orixás: Aplicar os meus dons de mediunidade somente para o bem da humanidade; Reconhecer como irmão de sangue, os meus irmãos de crença; Praticar com amor a caridade; Respeitar as leis de Deus e a do homem, lutando sempre pela causa da JUSTIÇA e da VERDADE; Não utilizar e nem permitir a utilização dos conhecimentos adquiridos num terreiro para prejudicar a quem quer que seja. Salve a Umbanda, Salve os Sagrados Orixás.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Guardiã Rosa Negra
A Pombagira Rosa Negra pertence à falange de Dona Rosa Caveira. Contou-me que sua última encarnação foi uma escrava em uma fazenda na Bahia. Adotou o nome Rosa por pertencer à falange de Rosa Caveira, e Negra, devido a sua última encarnação, como escrava, numa alusão à sua pele. Existem muitas Pombagiras Guardiãs, que se apresentam como mulheres negras. Como bela negra que era, sofreu muito com os abusos sexuais por parte de seu senhor e feitores. Para vingar-se, utilizava a magia negra contra o seus agressores. Morreu aos 28 anos, vítima de doença venérea. O desencarne, aliviou o sofrimento da carne, mas não o da alma. Dona Rosa Negra hoje, arrependida, dos males que causou com seus feitiços, trabalha para sua evolução como Pombagira na Falange de Dona Rosa Caveira. Não se interessa muito pelos romances, atua nos casos de proteção contra contra magos negros. Não recebe oferendas, pois age somente com o mando e permissão de Dona Rosa Caveira. Dona Rosa Negra se encontra hoje em paz, buscando evoluir cada vez mais.
Trabalha na linha das almas e faz parte da falange do Exú Caveira. Ela viveu aproximadamente á 2.300 anos antes de Cristo, na região da Mongólia, os seus pais eram agricultores e tinham muita terra. Ela era uma das 7 filhas do casal, seu nascimento deu-se na primavera e sua mãe tinha um jardim muito grande de rosas vermelhas e amarelas, que rodeava toda sua casa. E foi nesse jardim, onde ocorreu seu parto. Seus pais além de serem agricultores, também eram feiticeiros, mas só praticavam o bem para aqueles que os procuravam, sua mãe tinha muita fé em um cruzeiro que existia atrás de sua casa no meio do jardim, onde seus parentes eram enterrados. No parto da Rosa Caveira, a mãe estava com problemas, estava perdendo muito sangue e podendo morrer . Foi quando a avó da Rosa Caveira quejá havia falecida há muito tempo, e estava sepultada naquele cemitério atrás de sua casa, vendo o sofrimento de sua filha, veio espiritualmente ajuda-la no parto, conseguiu dar a luz a Rosa Caveira, e como prova de seu amor a neta, sua avó, colocou em sua volta, várias Rosas Amarelas e pediu a sua filha que a batiza-se com o nome de Rosa Caveira, pelo fato dela ter nascido em um jardim repleto de Rosas e em cima de um Campo Santo e também pela aparência astral de sua mãe que aparentava uma caveira. E em agradecimento a ajuda da mesma, ela colocou uma Rosa Amarela em seu peito e segurando a mão de sua mãe, a batizou com o nome de Rosa Caveira do Cruzeiro
Ela cresceu com as irmãs, mas sempre foi tratada de modo diferente pela suas irmãs, sempre quando chegava a data de seu aniversário sua avó ia visitá-la espiritualmente e por causa destas visitas e carinho que seus pais tinham a ela, suas irmãs começaram a ficar com ciúmes e começaram a maltratar Rosa, debochar dela, dizer que ela era amaldiçoada pois havia nascido em cima de um Campo Santo e seu parto feito por uma morta.E a cada dia que se passava, Rosa ficava com mais raiva de suas irmãs. Então ela pediu para seus pais, que ensinasse a trabalhar com magia, mas não para fazer maldade, mas sim para sua própria defesa, e ajuda de pessoas que por ventura a fosse procurar. Sua avó vinha sempre lhe dizer que ela precisaria se cuidar, pois coisas muito graves estariam para acontecer. Seu pai muito atencioso a ensinou tudo o que sabia, e também ensinou-a a manejar espadas, lanças, punhais. Sua mãe lhe ensinou tudo o que poderia ser feito com ervas, porções, perfumes, e principalmente o que se poderia fazer em um Cruzeiro.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Ver a Energia na Natureza
Marque um encontro consigo mesmo e a natureza. Muitas vezes dizemos a nós mesmos que não temos tempo, que vivemos apressadamente de um lado para o outro, que gostaríamos de fazer isto ou aquilo, que gostaríamos de ir aqui ou acolá, mas depois deparamos-nos sempre com o mesmo obstáculo: O Tempo! ... e o: "não tenho tempo!". ... Mentira!!!
Interiorizamos esta mentira em nós.
Temos tempo sim, até porque o tempo não existe; o que existe é a falta de vontade de termos tempo.
Muitas vezes passamos perto de um rio, de um jardim, campo, bosque, praia, etc. e nem sequer reparamos.
Então vamos fazer um compromisso conosco mesmos, o desafio é estarmos atentos, de estarmos predispostos a reparar que ali, ali mesmo, perto da nossa casa, perto do local do nosso trabalho, existe um parque, um jardim, uma planta, uma árvore, uma flor.
Por isso, a partir de agora vamos tirar um tempo para contemplar a natureza e marcar um encontro com ela.
Visitar um parque perto de si, observar as plantas, flores, mar, os cheiros e sons, as formas de uma determinada planta, as diferenças entre elas
Sinta-se leve, observador, concentre-se apenas na beleza e no efeito reparador da natureza.
Observe e respire serena e calmamente, observe a faixa de Luz em volta de uma planta.
Sente-se em silêncio, e observe esse Ser vivo em toda a sua grandeza. respire a beleza e encha o seu Ser dela.
Imagine, visualize que está ligado a essa planta, flor, árvore, e sinta a energia viva da mesma.
Absorva toda a energia, visualize uma Luz branca e envolva-se, banhe-se dela, sinta a Luz no seu interior.
Sinta todo o esplendor dessa Luz, sinta a natureza no seu interior, sinta os cheiros, os sons, deixe-se envolver por eles, sinta-se livre, sereno, sinta-se parte dessa natureza.
Eleve a sua energia de uma forma simples, natural e descomplicada.
A energia aumenta quando se está totalmente presente, a viver não só do passado nem no futuro. O mais importante é a consciência centrada no momento, no Aqui e Agora.
Afaste da sua mente todos os pensamentos negativos, preocupações, apenas viva o momento, viva esse momento entre o seu Ser, entre o seu Eu e a natureza.
Não se preocupe, não se aborreça, deixe-se apenas levar e viaje só com a natureza, medite um pouco, acalme a mente, banhe-se na Luz interior.
Nestes momentos, exercite, cultive dentro de si a necessidade do seu bem estar interior e a natureza pode e muito contribuir e ajudar-nos a Ser mais conscientes, a encher-nos de Força interior, Paz, Bem estar e Amor.
Faça isto nem que seja uma vez por mês, mas faça, não por uma razão qualquer, não por ninguém ... apenas o faça por si! ... depois... reflita, observe, medite e veja o quanto se sente bem melhor consigo mesmo, com a natureza, com os outros e com todos os Seres Vivos.
Namastê
Religioso diferente
Na maioria das religiões existentes, seus adeptos dirigem-se aos seus Templos para pedir, agradecer, louvar, enfim, buscar algo para o alento de suas dificuldades do dia a dia.
Na Umbanda ocorre o contrário. Seus integrantes vão ao Templo para doar.
Os Médiuns Umbandistas freqüentam inicialmente seus Terreiros para desenvolver-se mediunicamente e aprender sobre a religião.
A partir de completado esse aprendizado, que não é rápido como muitos pensam, vão às sessões para ajudar e prestar a caridade.
São cientes da enorme responsabilidade que tem em estarem preparados para receberem suas Entidades e transmitir boas mensagens de caridade, esperança aos que ali procuram uma ajuda e boas palavras para seus problemas diários.
O Médium preparado e ciente de sua responsabilidade não mede esforços para comparecer aos trabalhos, enfrentando chuvas, tempestades, ônibus lotado, cansaço, dificuldades pessoais pois sabe perfeitamente que sua presença é fundamental para que as suas Entidades possam transmitir os bons ensinamentos vindos do mundo espiritual.
Muitos consulentes chegam para receberem seus passes e conselhos, porém, não tem a menor idéia que para o Médium estar ali, naquele momento, suas obrigações com a Religião já se iniciaram horas antes, ainda em casa, tomando banhos de descarga, fazendo defumações, orando, justamente para que quando se iniciarem os trabalhos, tudo aconteça na maior normalidade, e suas intervenções sejam eficientes.
As pessoas freqüentadoras da assistência dos terreiros acham bonito ver os Médiuns trabalhando com suas Entidades, porém, se aquele médium não estiver preparado e se sua dedicação for precária, a comunicação da Entidade poderá ser deficitária e muitas soluções que poderiam ser apresentadas pelas Entidades deixam de ser feitas, sendo isso a conseqüência do total despreparo dos médiuns. Daí a responsabilidade da boa preparação.
Como explicar uma pessoa sair do aconchego do seu lar, abdicar de festas, jantares, encontro com amigos para ir prestar a caridade para pessoas que na grande maioria das vezes nem conhece?
Somente há uma explicação: Amor ao próximo, bom coração, compromisso com o mundo espiritual e principalmente fé.
Aproveito esse momento para ressaltar a importância dos Médiuns dedicados, realmente comprometidos com nossa Religião e transmitir-lhes a certeza que o mundo espiritual jamais os abandonará.
Cada momento de dedicação e comprometimento com suas Entidades e com sua Religião serão devidamente recompensados por Deus, independente de você pedir.
Renato de Oxossi
Médium e Exu
Muitas vezes, ele funciona como um espelho, refletindo em seu comportamento os defeitos e qualidades de seu médium. Não estamos falando aqui de mistificação nem animismo e sim de um comportamento em que pela convivência um exterioriza qualidades e defeitos do outro.
Apesar de Exu ter opinião própria a manifesta em linguagem simples e direta de forma que todos entendam. É ele a entidade mais próxima a nossa realidade e anseios materiais. Quando o médium começa a se desenvolver costuma ouvir que há a necessidade de doutrinar seu Exu. É natural que o médium não tenha doutrina no inicio de sua jornada espiritual e Exu exterioriza isso em seu comportamento, após boa doutrinação da entidade veremos a necessidade de doutrina também para o médium que acaba de chegar na casa. Durante o desenvolvimento mediúnico é ainda natural que o Exu se apresente pedindo sua oferenda, pois sua força é potencializadora e vitalizadora da mediunidade.
Este mesmo médium que está iniciando na Umbanda encontra todo um universo novo aos seus olhos e Exu costuma ser algo intrigante e fascinante ao mesmo tempo; quando não uma entidade, força, que assusta um pouco os que não o conhecem.
A questão é: Enquanto o médium estiver preocupado com a doutrina de “seu” exu estará também doutrinando-se, subconscientemente!
Devemos, sim, estar atentos quando nos deparamos com entidades de esquerda sem doutrina, muitas vezes estão chamando nossa atenção a seu médium para que tomemos uma atitude doutrinária em relação a ambos.
Tudo isso é bem diferente de um obsessor ou quiumba, trazido por transporte, que normalmente tem comportamento rude e agressivo. Falamos aqui do Exu de lei que acompanha o médium como entidade de trabalho na esquerda.
Não devemos subestimar exu, achando que é entidade sem luz desprovida de evolução, observando apenas um aspecto externo e superficial, pois quando vamos com a farinha ele já voltou com a farofa, devemos sim ficar atentos com o que nos dizem nas entrelinhas ou o que querem nos passar, quando não podem ou não se sentem a vontade para revelar.
Quanto ao que pode revelar, pergunte a ele sobre seu médium e o comportamento do mesmo e verá que Exu é o primeiro a apontar os defeitos de seu “cavalo” e isto está ainda dentro da qualidade especular de Exu.
No desenvolvimento mediúnico é ele um elemento de muita importância, pois dá força e potencializa as faculdades mediúnicas, não é difícil encontrarmos exu pedindo para ser oferendado logo no inicio da vida mediúnica.
Em uma casa de luz, em um terreiro de umbanda de fato, exu não aceitará trabalhos de ordem negativa a favor de futilidades ou egoísmos. Veremos exu trabalhando com seriedade e em sintonia com as entidades da direita, ou seja não virá em terra para contrariar todo um trabalho de doutrina realizado por caboclos e pretos velhos. Encontraremos até exus dando consultas, limpando e descarregando consulentes, fazendo desobsessão e outras coisas mais dentro do mesmo objetivo e até dando bons conselhos aos que a ele procuram.
Por tudo isso somos gratos a exu e Pomba gira por trabalharem conosco a favor da luz, e afirmamos muito do que se fala de exu e pomba-gira ligado a magia negativa, nós desconhecemos, sabemos que muitos tentam se passar por exu, mas aí já não é mais Umbanda. Umbanda acima de tudo é Amor e Caridade, exu não deve vir em terra para dar o contra no trabalho de direita.
Texto extraído do JUS-Jornal da Umbanda Sagrada
Atabaques
O que vem a ser um atabaque? Quais suas funções dentro de um terreiro? Por que seu uso nos trabalhos?
O atabaque não é um simples instrumento musical, não, longe disso! E pra quem não sabe não é mesmo!
O atabaque ou tabaque vem de origem árabe: at-tabaque = a prato. É feito em formato cilíndrico ligeiramente de forma cônica sendo a sua boca coberto por um couro de boi, veado ou bode que é fixado com aro de aço e ganchos de aço. Pra conservar o couro é sempre bom passar azeite de dendê e deixá-lo secar ao sol.
Os atabaques dentro de uma gira tem como principal função atrair de forma homogenia as diversas vibrações do ambiente em que está se desenvolvendo o trabalho! Ele pode ser tocado com as duas mãos, com a mão e uma baqueta ou somente com baquetas dependendo do ritmo e do tipo do tambor que está sendo tocado!
Os atabaques são divididos em três tipos. Segue abaixo!
O primeiro deles é o Rum. O rum ele é o mais alto como mostra a figura e é o tem o som mais grave.
O segundo é o Rumpi. O Rumpi ele é o médio e tem um tom mais baixo.
O terceiro é o Lê. O Lê tem um som mais agudo.
Sendo assim o Lê e o Rum dão um som mais concentrado sendo o Rumpi a sustentação entre os dois.
Em um gira os ataques tem muitas funções. É nele que se concentra toda a energia do trabalho e as vibrações dos Guias e os médiuns. Você já percebeu que um Guia quando baixa em terra depois de saudar o congá ele vai até os atabaques? É por esse motivo! O Guia esta saudando o atabaque em forma de agradecimento por tê-lo trazido em terra e depois quando o Guia vai desencorporar ele faz o mesmo ritual, em sinal de respeito e agradecimento pelas forças do ataque estar levando ele de volta para Aruanda.
Além disso os atabaques podem desmanchar trabalhos feitos, quebrar energias negativas, quebrar demanda e ajuda os Guias na cura de enfermidades pois tudo é um ligação.
Cada ponto tocado tem o seu momento e a sua direção e também o Guia e falange certa! É preciso que o Ogã tenha em mente que o atabaque é aonde se inicia, sustenta e termina um trabalho. Não basta apenas tocar com as mãos e sim como o coração, palavras do Pai Cacique Pena Branca, o mentor do terreiro aonde trabalho!
O Ogã ele tem o poder de quebrar um trabalho negativo! Por tanto o mesmo tem que sempre estar atento pois é ele quem irá junto com o Pai da casa administrar os trabalhos. Se isso não acontecer não tem harmonia e não tendo harmonia a energia cai e todos ficam a mercê de energias negativas! O Ogã tem obrigação de saber os pontos a serem cantados, os momentos em que os pontos devem ser puxados mas pra isso ele tem que estar voltado totalmente ao trabalho!
O atabaque é para ser tocado e não socado como vejo! O Ogã e o atabaque tem que ter uma sintonia, não precisa bater no atabaque e sim tocar!
É importante saber que os atabaques devem e merecem ser tratados com o máximo de respeito pois como frisei logo no começo não se trata de um simples instrumento não podendo ser tocados jamais por pessoas não autorizadas. Se isso acontecer quebra todo o trabalho pois para os leigos é feito todo um ritual de cruzamento e assentamento nos atabaques com suas energias próprias pois o atabaque pertence à um Guia sendo esse saudado antes e depois do uso do atabaque. Quando não usados os atabaques devem ser cobertos com um pano branco próprio para os mesmos.
A energia e vibrações dos Guias são captadas e lançadas para o atabaque sendo depois modelada e distribuída para os médiuns.
O atabaque não pode exceder à corrente. A corrente é quem tem que acompanhar o atabaque e não o contrário pois pode desarmonizar a gira e as energias ficam perdidas!
O atrito das mãos com o couro faz com que ocorra energia atingindo vibrações sonoras e níveis de calor que são diretamente captados pelos campos celulares dos médiuns. O Ogã ao tocar o couro aguça a captação das energias recebendo uma carga de vibrações do Guia que se infiltra nos seus planos material e espiritual tendo seu término nas mãos do Ogã!
O atabaque é formado por três partes:
- Couro
O couro melhor e mais apropriado é o do bode, sendo encontrado em matadouros. Deve-se deixar o couro banhado na água com sal por 24h e só depois ser usado. O couro do atabaque pertence aos Caboclos.
- Madeira
A madeira é geralmente comprada em lojas. As peças devem ser banhadas em água e sal e depois colocadas para secar ao sol. Depois vem o processo de lixamento da madeira para que a mesma fique lisa, sem fiapos, envernização e por último uma demão de cera derretida. A madeira pertence à Pai Xangô, dando condição de justiça para que o atabaque não seja usado para o mal
- Ferragens
Podem ser também conseguidas em lojas especializadas. Devem ser banhadas em água e sal e secadas ao sol. Depois lixar e pintar e quando secar embeber em azeite de dendê e coloca-las ainda molhadas no atabaque para evitar o risco de ferrugem. As ferragens pertencem aos Exus que permite que eles não sofram demandas.
Só que pode tocar nos atabaques é o Dono da curimba, os Ogãs autorizados e os Caboclos.
Antes de usar o atabaque deve-se pedir permissão, tocando o couro e dizendo:
Dai-me licença Pai Oxalá. Dai-me licença ...(entidade dona do atabaque). Dai-me força e dignidade para esse instrumento eu tocar.
Quando o atabaque for guardado, deve-se agradecer:
Obrigado meu Pai Oxalá. Obrigado .....(entidade dona do atabaque). Obrigado por ter-me permitido cumprir a minha missão.
Para terminar é importante sempre lembrar que quem canta reza duas vezes então é de suma importância que os pontos sejam cantados de coração e não pela boca. O som deve ser projetado e concentrado no diafragma e não na garganta. Assim como já frisei...o atabaque é para ser tocado e não surrado!
Axé irmãos e abrações fraternos!!!
Por Adriana Cabrera Giglio.
domingo, 4 de novembro de 2012
Gloria Perez diz que boicote à 'Salve Jorge' é interesse comercial
Rio - Mal começou e ‘Salve Jorge’ já está no centro de uma polêmica. Evangélicos estão usando a Internet para promover um boicote à novela de Glória Perez, que estreou anteontem com média de 35 pontos, na Globo. O site Exército Universal, formado por fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), alega que a trama faz adoração a Ogum, entidade espírita que corresponde a São Jorge. Até o bispo Edir Macedo, líder da Universal, faz campanha em seu blog contra a novela, pedindo que os seguidores assistam à reprise da minissérie ‘Rei Davi’, que reestreou no mesmo dia, com 6 pontos, na Record.
“Não vejo boicote nenhum dos evangélicos, o que vejo são interesses comerciais apelando para o fundamentalismo”, rebate Glória Perez.
Edir Macedo diz no seu blog que os fiéis não podem aceitar em suas casas algo que contrarie a sua fé, chama São Jorge de “deus pagão travestido de santo” e afirma que Davi, sim, é um herói verdadeiro. “Jorge não existiu, foi baseado em uma lenda babilônica em que o deus Marduk mata Tiamat, representada por um dragão. Sei que muita gente o vê como exemplo de herói guerreiro, mas herói guerreiro foi Davi!”, diz o texto de Macedo.
Outros líderes evangélicos estão estimulando os fiéis em cultos a boicotarem ‘Salve Jorge’. “Aconselhei a todos na igreja a não assistirem à novela, que é uma idolatria à feitiçaria”, exagera o pastor Epitácio de Souza, presidente do Ministério Nova Aliança de São Gonçalo.
Em comunicado, a Globo alega que a novela não fala de São Jorge, e, sim, do mito do guerreiro: “A única coisa que aparece de São Jorge é o fato de ele ser o padroeiro da cavalaria. É por isso que o personagem de Rodrigo Lombardi é devoto dele, pois pede proteção a cada ação. Com o decorrer da novela, isso ficará evidente para todos os grupos”.
SANTO CAUSA CIÚME E DISPUTA
DEVOTOS DE JORGE: Administrador da Igreja de São Jorge, no Centro do Rio, e integrante da irmandade do santo guerreiro, Jorge de Aguiar, 82 anos, não leva a sério o boicote dos evangélicos à novela de Glória Perez. “Isso é bobagem, ciúmes. Eles não vão conseguir nada”, aposta ele, que confia na força do santo para vencer essa demanda. “Acho que todas as religiões têm suas falhas, mas o importante é que as pessoas respeitem a fé dos outros”. Na última festa de São Jorge, a igreja do Centro recebeu mais de 180 mil fiéis.
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA: Interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, Ivanir dos Santos diz que fazer censura prévia a uma obra de ficção é uma postura fascista. “Uma coisa é você ter um olhar crítico sobre aquilo que você vê. Isso é direito de todos. Agora, outra coisa é você proibir que alguém assista a algo”, avalia Ivanir. “Acho toda essa história de intolerância uma bobagem. A população pode gostar de ‘Salve Jorge’, ‘Rei Davi’, Preto Velho, etc”.
GUERREIRO: Em entrevista ao colunista Leo Dias, de O DIA, no último domingo, Glória Perez já tinha deixado claro que o foco da novela não era o santo, e, sim, o mito do guerreiro que São Jorge representa. “O que me levou a falar do mito foi a admiração pela força guerreira da gente do (Complexo do) Alemão, que suportou durante tantos anos o domínio dos traficantes”.
FOLHA DENTE DE CÃO - AVELOZ
Aveloz é o Dente de Cão!
Nome científico: Euphorbia tirucalli L
Nomes populares: almeidinha, cachorro-pelado, árvore-de-são-sebastião, árvoredo-coral-de-são-sebastião, árvore-do-lápis, avelós, cassoneira, cega-olho, coral-desão-sebastião, coral-verde, coroa-de-cristo, dedinho, dedo-de-diabo, dente-de-cão, espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinho-italiano, graveto-do-diabo, labirinto, mata-verrugas, pau-pelado, pinheirinho, pau-liso, pau-sobre-pau.
Origem: Sul da África, propagando-se por todas as regiões tropicais.
Parte usual: Látex, extraído dos ramos.
Mecanismo de ação: Ainda em elucidação.
Estudos em fase inicial sugerem possíveis atividades imunomoduladora e anti-tumoral.
Precauções:
O látex, por ser potencialmente irritante da pele e das mucosas, pode causar inflamações, eritemas e, até mesmo, queimaduras.
Em contato com os olhos pode destruir a córnea levando a cegueira.
Pacientes com distúrbios do trato gastrintestinal.
Pacientes com distúrbios de coagulação do sangue.
Pacientes em quimioterapia.
AVELÓS OU FIGUEIRA DO DIABO OU GAIOLINHA
Trazida da África por um missionário e plantada em Caruaru, estado de Pernambuco, em 1892.
Usa-se socada para purificaçâo dos instrumentos mágicos e altares.
Seu uso se restringe a purificação das pedras do orixá antes de serem levadas ao assentamento; é usada socada.
A medicina caseira indica esta erva para combater úlceras e resolver tumores.
É uma planta tóxica,não é aconselhada para banhos,seu uso deve ser moderado e supervisionado por alguem que tenha o conhecimento da mesma.
Folha consagrada a Exú e Obaluaiê.
Tradicionalmente usa-se pra trabalhos com Exú, apesar de alguns a utilizarem para Obaluaiê em algumas situações.
Muito utilizada como cerca viva em países de clima tropical. Alguns estudos feitos no campo fitoterápico deram a esse vegetal o status de medicmaneto eficaz no combate a diversos tipos de câncer.
Sua seiva é indicada para debelar verrugas.
Obs.: O LEITE DESTA ÁRVORE , CASO CAIA NOS OLHOS, "CEGA".
fonte:folhas sagradas - orkut
Oxum é a mãe das águas doces
Num dia qualquer de minha vida, sem real porquê, sentado numa pedra, fiquei a contemplar as cascatas que despreocupadamente deixavam suas águas rolarem num torvelinho cristalino e invejei a natureza por ser dádiva divina. Foi então que se fez presente uma forma de mulher, uma figura bela, de olhar tranquilo e profundo, como o mais profundo lago. Vestida de azul com reflexos celestiais, ela se aproximou de mim, dizendo que a cachoeira que eu estava ali a admirar nada mais era que o véu puro que encortinava sua morada.
Chorei de emoção ao ouvir sua voz. Ela, porém, num gesto muito terno, ofereceu-me a ponta de seu manto para que eu enxugasse meu pranto. Sem ousar olhá-la, beijei-lhe com gratidão a fímbria de sua veste e nessa humildade encontrei a minha verdade.
Fui banhado então, não pelas águas da cachoeira, mas com pétalas de rosas que, com seus fluídos, fizeram-me renascer para a vida e para o amor, extirpando do meu ser todas as amarguras, fazendo-me ver nas desventuras apenas sombras fenecidas. Flamejante, senti a força de sua luz que iluminou um novo caminho, um caminho melhor, sem mágoas e sem espinhos, que para gáudio meu, era um tapete florido de minha existência, que percorria compassos seguros, sem temer, guiado por sua mão. Repentinamente a bruma da incerteza se esvaiu, dando passagem a uma visão futura, com a qual fiquei atônico, ao ver a mim mesmo.
Uma concha dourado entreabria-se, deixando que eu entrasse nela; atrás de mim restavam apenas folhas caídas de um passado outono. Elas cobriam todos os dissabores, a inveja, a calúnia e até as pessoas que foram falsas amigas. À minha frente estava ela, tão divina, tão graciosa na leveza de seus encantos. Foi então que ao encontrá-la, Mamãe Oxum, encontrei a mim mesmo, pois dentro do meu ser somente existe lugar para o amor e a harmonia.
E mais uma vez bendigo tê-la achado, minha mãe, Divina Oxum.
Babalorixá Newton de Almeida
DIA 16 DE NOVEMBRO - HOMENAGEM A OXUM NA S.E.S.L. - CACHOEIRA EM STO. AMARO DA IMPERATRIZ - SAÍDA DO TERREIRO 8:00 - TODOS SÃO BEM VINDOS.
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