segunda-feira, 30 de setembro de 2013

PERGUNTAS E RESPOSTAS


A mediunidade no espiritismo e na Umbanda são Iguais? e a minha dúvida é sobre o fato de os médiuns girarem no memento da incorporação; Por que isto ocorre?

A mediunidade é uma coisa só, seja na Umbanda, no Espiritismo, ou em outras
religiões espiritualistas. Assim os estudos da doutrina de Kardec ajudam
muito a compreendermos os fenômenos mediúnicos. Também acho a coleção - A
vida no mundo espiritual - do espírito André Luiz pelas mãos iluminadas de
Chico Xavier são leitura obrigatória. Entretanto há certamente algumas
peculiaridades nas manifestações da Umbanda. Isto pois as manifestações no
espiritismo são essencialmente mentais, ou seja, ocupam um espaço
energético determinado, a mente. Raras são as vezes que as manifestações
no espiritismo utiliza o corpo todo. Mesmo nas manifestações de
materialização essas manifestações são preponderam]ntemente mentais.
Pela natureza dos trabalhos da Umbanda os médiuns devem ativar os demais
chakras, devem, logicamente, ter a manifestação mental (a mais
importante), mas é necessário a movimentação de todos os chakras, pois
estaremos manipulando de forma não velada a matéria. Assim há uma
utilização mais intensa do ectoplasma (ectoplasma é a energia que todos os
seres encarnados possuem e que nos médiuns há a produção mais
quantificada). Desta forma a incoporação deve acionar o movimento, o corpo
e deve conseguir liberar quantidades massivas de ectoplasma. assim muitos
médiuns precisam girar para que haja um pequeno deslocamento de seu
duplo-etéreo de seus corpos físicos para que esta usina de ectoplasma seja
ativada. Entretanto isto não é obrigatório, algumas pessoas não têm esta
necessidade. Mas, sempre haverá movimento do corpo, pois todos os chakras
devem estar ativados pela inteligência espiritual para que o trablaho
mediúnico de Umbanda aconteça a contento. Quando uma entidade de Umbanda
vem para nos dar um recado, ou para ministrar algum ensinamento não haverá
a necessidade de movimento, uma vez que neste caso a manifestação sea
mental e não necessitará manipular elementos para a magia de Umbanda que é
a transmutação de estados psíquicos e espirituais além da própria
transmutação material (materialização e desmaterialização).
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Os médiuns e as pessoas "comuns", apesar do livre arbítrio estão sempre sujeitos à influências dos espíritos, bons ou maus?

Apenas, os médiuns são influenciados pelos espíritos. No entanto, segundo Allan Kardec, todos os seres humanos são médiuns. Acredito que quando nos referimos a médiuns, falamos daqueles que poderão trabalhar essa faculdade, criando um intercâmbio inteligível. No entanto, mesmo as pessoas que não possuem uma mediunidade dessa forma, podem sentir a presença e assim serem influenciadas pelos espíritos.
Mesmo aqueles ditos não médiuns, que nada sentem de influências espirituais poderão sofrer a influência uma vez que são da mesma essência. Assim, nos sonhos poderão ser carregados pelos espíritos, e mesmo os acontecimentos no entorno dessa pessoa podem influenciá-la. Desta forma, todos somos, mais ou menos, influenciados pelos espíritos.
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O que é e qual a diferença entre a calunga pequena e a grande?

Calunga é a denominação que se dava para local em que os restos mortais dos antepassados eram depositados. Ou seja é o nome dado para o cemitério. Na época triste do tráfico negreiro milhares senão milhões de negros morreram no caminho e seus corpos forma atirados no mar. Assim o oceano ficou conhecido como Calunga Grande. E o cemitério, também conhecido como campo santo, Calunga Pequena.
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Gostaria de saber sobre incoporação de entidades femininas através de medium homem, se isso o afeta de alguma forma ruím ou não.
Eu aprendi que poderia incorporar orixas femininos e os guias não poderiam.Gostaria de saber se isso é certo ou não.

Quando falamos de incorporação, nos referimos a entidades com outro nivel de valores. Claro que homem pode incorporar entidades femininas e vice- versa. Isto não causa nenhum tipo de auteração no carater ou na indole do médium, são tabus antigos, criados por pessoas sem conhecimento, lá no passado. Independente da identificação do genero da entidade, tudo no Universo possui uma contraparte oposta a que se revela em primeiro plano, e isto não faz com que pessoas do sexo masculino que incorporem entidades femininas deixem de ser "homens". A verdade é que no plano espiritual os valores que temos aqui na Terra, são muito errados. A incorporação não faz com que o espirito se "aposse" de você, mas faz com que "interaja", junto com sua conciencia, e se valendo dos movimentos de seu corpo para gesticular, e nunca em hipotese alguma, esta entidade o colocara em situação "ridicula", ou desonrosa. São coisas muito diferents e valores morais muito diferentes dos nossos.
Abraço.

Alan Levasseur
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Gostaria de saber a diferença de um transporte para um descarrego ? Será que alguem me poderia me auxiliar nessa dúvida ...

Vou tentar responder da minha forma.
Quando uma pessoa está sendo vitima de uma atuação negativa de algum espírito invocado através de alguma magia,os guias espirituais vêem essa atuação através de cordões energéticos ligados desde a pessoa até esses espíritos negativados.

Numa sessão espiritual, quando o médium, orientado pelos guias espirituais, se aproxima da pessoa(as vezes ele toca a pessoa), o médium incorpora esse espírito negativo e logo em seguida ele é doutrinado através de dialogo com outros guias ou outros médiuns que estejam presentes durante a sessão. 
Essa doutrinação varia de terreiro para terreiro, em alguns é dado uma vela branca junto com um copo de água, em outros é dado moedas, ervas,etc... Normalmente esses são elementos usados para anular o vinculo e a(s) ordem(s) negativas dadas contra a pessoa.
Aos Médiuns que tem facilidade de incorporar esses espíritos nessas ocasiões são chamados popularmente de "médiuns de transporte".
Um descarrego é necessário quando a aura da pessoa está carregada de energias nocivas a ela, seja por ela ter atraído isso devido ao negativismo de sua mente ou por alguma magia negativa feita contra ela. Alguns terreiros fazem o descarrego usando ervas(bate-folhas), amacís, defumações,banhos ,pólvora(quando a energia é muito pesada),etc..,e em algumas ocasiões é necessário fazer isso em algum ponto de força na natureza.
Nilo Coelho
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   Queria saber como descobrir o meu protetor na Umbanda?

Você somente descobrirá seu protetor se desenvolver sua mediunidade, pois então ele poderá se manifestar e dar sua identidade. De qualquer forma o nome de seu protetor não deve ser nunca o mais importante. Sua fé em que ele esteja sempre a seu lado para orientá-lo da melhor forma possível e dentro de seu merecimento, deve predominar sempre.
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Estou curioso para saber sobre Ogum Mege. Preciso de informação sobre essa linha. Em segundo lugar quero saber informações sobre o caboclo Guardião dos Caminhos e se trabalha na linha de Ogum.

Em relação a sua primeira pergunta:

Ogum Mege não é uma linha e sim uma entidade. São caboclos, mas chamam a si mesmo de Oguns, assim como os caboclos da linha de Xango, chamam a si mesmo de Xangos. Ogum Mege é um dos sete Chefes de Legião da linha de Ogum. Os demais são: Yara, de Lei, Rompe Mato, de Malê, Beira Mar e Matinata. Estes não são incorporantes inclusive, mas se desdobram em outros sete que incorporam.

Em relação a sua segunda pergunta:
Guardião dos Caminhos não costuma ser nome de caboclo, mas se a entidade falou este nome, só ele mesmo pode dizer se trabalha na linha de Ogum.Talvez seja um protetor.Nunca ouvimos falar. Mas geralmente entidades com esse tipo de nome são exus.
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Recentemente descobri que meu guia faz parte da Linha das Águas, e se chama Príncipe Nalfagibe. Gostaria de receber informações sobre ele. 

Infelizmente não conhecemos essa entidade que dá o nome de Príncipe Nalfagibe. Geralmente as entidades manifestadas no povo das águas são caboclas ou caboclos do mar, com nomes tipo: Jandaya, Jandira, Jacyara, etc. 


A única oportunidade de que temos notícia de entidades chamarem a si próprias de príncipes, é no ritual da cabala judaica, que nada em a ver com a umbanda, mas em seus rituais os 7 exus guardiões (7 Encruzilhadas, Tranca Rua, Giramundo, Marabô, Tiriri, Pomba Gira e Pinga Fogo), se manifestam como príncipes (Astaroth, Nambroth, Acham, Baal, Hasmodat, Lilith e Moloch). 

Sugiro que você pergunte a essa entidade, se ele não teria outro nome para dar em terra.
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Me disseram que estou muito negativa porque minha Iansã está predominando no lado negativo e isso está atrapalhando meu caminho. 

Como deve ser de seu conhecimento Iansã é a contra parte feminina de Xangô. Desta forma, sendo um orixá, não nos pertence (não temos uma Iansã). E ainda sendo um orixá, não tem lados negativos (entendendo os orixás como as próprias energias criadoras, fazendo parte da própria divindade, que é só amor e compaixão).

Desta forma, não é possível um Orixá atrapalhar o seu caminho
Acredito que a terminologia usada na sua orientação foi, talvez, equivocada, ou, mais possivelmente, tenham querido dizer outra coisa, que não compreendi muito bem.
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Como saber se sou médium umbandista?

O médium de Umbanda é aquele que tem um carma com a mesma por já ter trabalhado com magia em vidas pretéritas. Somente freqüentando um bom centro de Umbanda você saberá se tem mediunidade para ser desenvolvida na mesma. Vale também o seu coração, isto é, se você se sentir "em casa", num centro de Umbanda, com certeza é porque achou o seu lugar.
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Quando entro no terreiro não recebo nenhum guia. Mas percebo que ele esta "encostado" em mim. O que devo fazer?
Você é médium ou consulente na casa? Se é médium necessita de auxílio para seu desenvolvimento mediúnico, que deverá ser propiciado pela entidade chefe. Mas se você for consulente, não existe mesmo a premissa,  na maioria das casas, que consulentes devam "incorporar". Neste caso você deveria também falar com a entidade chefe para ver a possibilidade de se tornar médium aprendiz da casa.
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Tenho muitas dúvidas a respeito de mediunidade. Como encontrar um bom lugar? Como sei se tenho mediunidade. 
Existem muitos sintomas específicos de mediunidade, tais como: insônia, ou sono demais, tonturas, dores físicas sem causa aparente, especialmente dor de cabeça ou de estômago,  angústia, batedeiras no coração, falta de ar, nervosismo, além dos mais óbvios, como visões ou escutar vozes, choros, etc.


Na verdade existe uma centena de sintomas, mas esses são os mais comuns.

Na Umbanda o bom lugar para se desenvolver é aquele onde se pratique a caridade pura e desinteressada, onde nada se cobre, nunca, por nenhuma caridade praticada e onde os médiuns não tenham o costume  de beber para realização dos rituais, e onde só se trabalhe visando o bem das pessoas e da humanidade.

Isso seria o mínimo desejável.
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Sou espírita há muitos anos, mas poucas vezes eu consegui dar passividade às entidades. No entanto, quando vou a algum centro de umbanda, eu sinto tão fortemente o envolvimento das entidades, que chego a "passar mal". Quando vou receber o passe na umbanda, sempre acabo por "receber" entidades ligadas a umbanda com grande facilidade. Aí me dizem que tenho que trabalhar lá.
Aprendi no kardecismo que o médium é médium em qualquer lugar e está apto a "receber" tanto um irmão sofredor como um espírito mais esclarecido. Essa afirmação me criou um conflito: por que então não consigo ter a mesma facilidade nos trabalhos mediúnicos da casa espírita, com a mesma facilidade que tenho no centro de Umbanda?
Será que tenho compromissos espirituais com a Umbanda e não com a Doutrina Espírita? Ou são obsessores que me "pegam"?

Dar passividade no Kardecismo geralmente é mais fácil, ao contrário do que você diz, pelo fato do médium poder se concentrar e, especialmente, fechar os olhos. Por outro lado são poucos os dirigentes espíritas que tem o hábito de "ajudar" o médium a "incorporar", numa mesa de intercâmbio espiritual. Como o treinamento é feito num curso à parte, na hora do trabalho o médium está mais por conta própria, praticamente, e pode se tornar difícil.



Na umbanda existem duas possibilidades. A primeira é que quando você recebe o passe, ou, às vezes, durante o simples atendimento com as entidades manifestadas, as entidades da casa estão trabalhando no sentido de ajudá-lo a incorporar, para mostrar a você, eventualmente, que você tem a mediunidade, e aí fica mais fácil. É como se fosse um aviso.

Quando você passa mal, dentro de um centro de umbanda, não é, necessariamente, por estar cercada de obsessores (pode até acontecer de algum desafeto seu não estar muito satisfeito por você estar lá e em vias de libertar-se dele), mas mais freqüentemente, é a sua mediunidade em desequilíbrio, que capta, desordenadamente, as vibrações do ambiente.

A outra possibilidade é essa que você intuiu mesmo: o médium de umbanda é aquele que tem um carma com a magia. É aquele que já trabalhou com magia no passado e está preparado para esse trabalho no presente. É como se ele chegasse na "sua casa".

Agora, a coisa mais interessante de sua mensagem é a provável distinção que você parece fazer, do tipo: no kardecismo se recebem espíritos esclarecidos e na umbanda se recebem espíritos sofredores, etc. Essa premissa não corresponde absolutamente a verdade.

Em ambos os casos, as duas coisas acontecem. A diferença é que na umbanda, o médium não deve (e não precisa) receber obsessores e sofredores, pois eles são doutrinados na espiritualidade, ao contrário do kardecismo, onde a doutrinação começa na mesa de intercâmbio. Infelizmente algumas casas de umbanda ainda fazem "descargas", usando os médiuns, o que só serve para desequilibra-los, pois isso não é absolutamente necessário.

Os espíritos, bondosamente, se "vestem" para cada trabalho, dependendo da forma que nós, encarnados, estamos preparados para recebe-los. Uma mesma entidade pode se apresentar como Pai João na umbanda e como dr. Fulano de Tal no Kardecismo. Somos nós que fazemos as diferenças. São os nossos preconceitos, que as entidades compreendem e toleram, amorosamente.



A melhor coisa a fazer é seguir o seu coração e ficar na casa onde você se sinta mais à vontade. Pode ter certeza que, com maior ou menor dificuldade, a caridade que você vai fazer será a mesma, desde que realmente use a sua mediunidade de "incorporação". Mesmo porque a mediunidade não desenvolvida costuma trazer problemas físicos para o médium, um dia ou outro.

O importante é você procurar ficar numa casa séria, onde nada se cobre por nenhuma caridade praticada e onde nenhum ritual aconteça que possa causar qualquer tipo de constrangimento.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cosme, Damião e Doum - Salve as Criancinhas!


Os Gêmeos Acta e Passio nasceram na Arábia, em uma nobre família cristã, no século III da era comum, estudaram medicina na Síria e a praticaram na Egéia sem receber qualquer pagamento, sendo chamados de Anargiros (inimigos do dinheiro) para isso, dizendo: “Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder”.
Acta e Passio foram martirizados na Síria, perseguidos por Diocleciano, acusados de praticarem feitiçarias, e muitos de seus seguidores levaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados num templo erguido em homenagem aos dois, pelo Papa Félix IV. Existem muitas versões a respeito de suas mortes, mas nenhuma é comprovada por documentos, o que põe em dúvida até mesmo a existência dos Gêmeos.
Hoje, São Cosme e São Damião são considerados os patronos da medicina.
A crença em São Cosme e São Damião é a versão cristã para a crença nos deuses gregos gêmeos, chamados Castor e Pólux, muito difundida no Mediterraneo. Segundo a tradição popular no século V, os gêmeos São Cosme e São Damião apareciam materializados para ajudarem às crianças que sofriam de violência.
Os Santos Cosme e Damião foram sincretizados com as divindades Ibejis, filhos de Iansã e criados por Oxum, quando estes foram abandonados nas águas de um rio por sua mãe. Por serem gêmeos, são associados à dualidade e por serem crianças estão ligados a tudo que se inicia: a nascente de um rio, nascimento das crianças, o germinar das plantas, novas uniões e empreitadas. Seus filhos, pessoas que possuem a proteção das divindades, apresentam temperamento infantil, nunca abandonam a criança que foram um dia, são brincalhonas e irrequietas.

Lenda da Origem dos Ibejis
“Existiam num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces, balas e brinquedos.
Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe.
O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a Orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, Orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.”http://umbandaestudo.blogspot.com/2008/09/ibeijada.html
"Conta-se nas lendas que Doum era muito sapeca, e certa vez se perdeu da família.

Desde então Cosme e Damião saíram a sua procura, andaram por diversos lugares, especialmente bairros pobres aonde encontram muitas crianças infestadas pela peste que se espalhava pela região. Eles então curavam as crianças usando os seus conhecimentos médicos sem cobrar nada em troca somente pedindo a Deus que os recompensasse ajudando a encontrar o seu irmãozinho. Depois de muito andarem conseguiram finalmente encontrar Doum, mas este estava infectado pela peste... Cosme e Damião usaram de todo o seu conhecimento, mas foi em vão, pois Doum sorriu e disse que estava partindo para a vida eterna, pois já havia cumprido sua missão: que era fazê-los levar a cura aos mais necessitados".http://www.tutc.com.br/arquivos_diversos/boletim_07-11.pdf 
Cosme e Damião,
Damião cadê Doum?
Doum foi passear lá no cavalo de Ogum.
Cosme e Damião,
Damião cadê Doum?
Doum foi passear lá no cavalo de Ogum.
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá
Dois dois sereias do mar
Dois dois mamãe Iemanjá

Ponto de Umbanda para Cosme, Damião e Doum
Para a Igreja Católica o dia de São Cosme e São Damião é dia 26 de setembro, enquanto que na Umbanda, Candomblé, Batuque, Xangô do Nordeste e Xambá, comemora-se o dia de Cosme e Damião no dia 27 de setembro, na Umbanda não só Cosme e Damião são comemorados nesse dia mas também à todas as crianças, com distribuição de doces e brinquedos para a criançada, principalmente no Rio de Janeiro.
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Mariazinha da beira da praia
Como é que sacode a saia?
É assim, assim, assim...
É assim que sacode a saia!
Pedrinho da beira da praia
Como é se que abana o boné?
É assim, assim, assim Assim que se abana o boné

"As Falanges das crianças vêm para nos mostrar o quanto é importante encarar a vida com alegria! Esses pequenos, com simplicidade nos trazem grandes ensinamentos, por possuírem muita inocência e pureza são entidades mais próximas de Oxalá e obedecem diretamente a Oxum (orixá do Amor)". http://www.tutc.com.br/arquivos_diversos/boletim_07-11.pdf

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Conheça o que é Kiumba e Reveja Seus Conceitos




Kiumbas, Quiumbas , são espíritos trevosos ou obsessores, são espíritos que se encontram desajustados perante à Lei, provocando os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. 

São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio. 

Aguardando, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente). Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas. 

Este baixo astral é uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. 

Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os Kiumbas se comprazem nisso, já que sentem-se mais fortalecidos.

Os Kiumbas, por não terem leis nem regras, podem se manifestar dentro de uma corrente de Kimbanda, Batuque e demais, quando a conduta for deturpada pelo médium, podendo inclusive tomar o lugar do Exu Guardião de um médium de má conduta mediúnica.

É comum médiuns que trabalham com magia negra, feitiçarias e afins terem afastadas as suas próprias entidades, que atuam somente nas leis de DEUS, e serem substituídas por pseudo-entidades que se apresentam como se fossem as suas entidades, mas são Kiumbas.

Mediunicamente, quando um Kiumba assume a frente da mediunidade de uma pessoa, devido a sua má postura e opção pelo mal propriamente dito, a vida desta pessoa tende a envolver-se de doenças, rebeldias, vícios, deturpação sexual, aversão social e intolerância ao meio, afundando-se em trevas de seus próprios desejos e vaidades.

Imagens de mal gosto, desnudos, vermelhos, com chifres e rabo representam muito bem esses marginais do Astral... Reveja seus conceitos e analise a quem você está entregando a sua mediunidade! 

Que nossos Guardiões de Umbanda sempre nos protejam desses espíritos trevosos!

Laroyê Exu, Laroyê Pombo Gira, livrai-nos do mal! Assim Seja!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Exu e Pomba Gira na Umbanda




As Mazelas da Ignorância

Em Umbanda nada é mais mal entendido e causa mais polêmica que a figura de Exu. Trata-se de um problema que tem origem, assim como tantos outros, na falta de uma codificação que desse unidade doutrinária e estabelecesse conceitos sólidos.

Sucede que em seus primórdios a Umbanda surgiu como uma religião destinada a trazer consolo principalmente às camadas mais desfavorecidas da população que, naquele momento, vinham cada vez mais aumentando as fileiras das "macumbas" cariocas e criando uma egrégora favorável aos rituais de “magia negra” e às legiões de espíritos malévolos que buscam oportunidades para estabelecerem colônias de seguidores na crosta do planeta.

Assim, na mente de pessoas simples e facilmente impressionáveis e na falta de uma linha doutrinária definida, a figura de Exu não tardou a ser confundida com a de seres demoníacos, irresponsáveis, beberrões e voltados para a prática de qualquer tipo de trabalho, mediante um pagamento significativo em bens materiais de gosto duvidoso, como cachaças, galinhas negras, velas, punhais, farofas, sangue, bodes e uma infinidade de outras quiquilharias que a ignorância popular conseguiu associar à figura do diabo católico.

Criou-se assim um Exu temido, malfazejo, cuja simples pronúncia do nome fazia as pessoas se benzerem. Proliferaram, nas vias urbanas, os despachos nas encruzilhadas que levavam os pedestres a desviarem o caminho, horrorizados ante a perspectiva do mal latente. Tudo superstição, fantasia, desconhecimento da verdade. Mas o que é pior: essas crendices abriram caminho para que espíritos verdadeiramente maus - os chamados quiumbas - se prevalecessem e tirassem proveito, manipulando pessoas ignorantes a fim de conseguirem comparsas devotados entre os encarnados.


A Verdade sobre os Exus



As regiões umbralinas estão lotadas de espíritos das mais variadas tendências, desde aqueles sofredores, em trabalho de resgate de erros cometidos em uma encarnação mal aproveitada, passando por aqueles zombeteiros, descomprometidos, arraigados à matéria e que tudo fazem por alguns agrados materiais, até aqueles decididamente voltados para o mal, cujo único intento é contribuir para destruir o equilíbrio do planeta, provocando desgraças de toda sorte, a fim de atrasar a evolução da Terra na ordem dos mundos.

Existem muitos espíritos que passaram por essas regiões, mas já conseguiram atingir um plano de consciência mais elevado, que lhes permitiu deixar as regiões umbralinas e buscar oportunidades de trabalho durante seu período de erraticidade. Tais entidades são arregimentadas pelos Caboclos, Pretos Velhos e Crianças, a fim de executarem trabalhos de combate da magia negativa emanada do astral inferior, bem como de fazerem incursões dentro mesmo das regiões mais profundas do umbral que eles conhecem e onde tem, de certa forma "trânsito livre". Assim é mais fácil para eles resgatarem indivíduos que já superaram sua etapa de provas e dores. Funcionam, portanto, como uma "polícia de choque", fazendo tanto operações arriscadas, como a proteção de trabalhos nos terreiros, o que lhes confere também o nome de Guardiões. Muitos deles têm um longo passado militar, são experimentados em combates, além de serem grandes estrategistas, o que ainda mais os habilita para as tarefas que lhes são destinadas. Esses são os Verdadeiros Exus.


Os Exus Femininos ou Pombas Giras



Da mesma forma que se criaram mitos absurdos em torno da figura dos Exus, também se produziram histórias profundamente desabonadoras sobre a figura das Pombas Giras.

O imaginário popular projetou sobre essas nossas queridas irmãs a imagem de prostitutas do astral, mulheres vulgares voltadas unicamente para assuntos ligados ao sexo em sua vertente mais suja e debochada. Rapidamente foram tidas na conta de espíritos malévolos, dispostos a fazer amarrações amorosas forçadas, desrespeitando o livre-arbítrio de qualquer indivíduo, bem como a destruir uniões legítimas, separando cônjuges e desunindo famílias, unicamente para atender aos caprichos mesquinhos e aos desequilíbrios afetivos e sexuais de alguns encarnados malévolos ou vítimas de obsessões profundas.

Na verdade o maior prejuízo causado por essas concepções errôneas reside no fato de que sob essa imagem, milhares de quiumbas sequiosos de fazer o mal e angariar vantagens ilícitas utilizavam e ainda utilizam em larga escala a vestimenta de Pomba Gira, em centros onde não existe compromisso com o bem, para atender a tais pedidos e continuar a conspurcar o nome das verdadeiras Pombas Giras perante a opinião pública em geral, principalmente perante aqueles que não conhecem e se propõem a julgar com base unicamente nas aparências.

Os despachos encontrados em encruzilhadas, com galinhas pretas, garrafas de espumante barato, cigarrilhas, rosas vermelhas e fotografias ou nomes de casais a serem unidos ou separados, definitivamente não são obras de Pombas Giras autênticas.


A Verdade sobre as Pombas Giras



É inegável que a sexualidade é uma das maiores forças latentes no plano dos encarnados. Da mesma forma que o sexo é um fator de atração e de edificação, por força da função reprodutiva, é também um poderoso fator de desequilíbrio de muitos seres encarnados que, entregando-se a paixões desenfreadas, deixam-se envolver por uma atmosfera de sedução, luxúria, prazer irresponsável, usando pessoas e causando dores que muitas vezes se arrastam por dezenas de anos, transpondo, inclusive a barreira do desencarne. Grande parte dos desequilíbrios, dos ódios, dos resgates forçados encontrados no umbral, estão ligados ao uso nocivo e pernicioso do sexo ao longo de uma ou mais encarnações.

Grande parte das pessoas não sabe, ou não se interessa em saber que alguns minutos de prazer podem custar anos, décadas, até mesmo séculos de dor e revolta na mente daqueles e daquelas que, empenhando sentimentos puros, recebem em contrapartida o desprezo, o escárnio, a traição e a indiferença.

Nessa linha, a principal função das genuínas Pombas Giras é trabalhar junto aos encarnados procurando refrear e reequilibrar as funções afetivas e sexuais que eventualmente se encontrem em estado de desequilíbrio potencial, ou efetivo.

Na prática, tanto Exus, quanto Pombas Giras desenvolvem trabalhos mais ligados às áreas instintivas da mente, ou a imperativos do plano material, como desequilíbrios financeiros, desejos de vingança, ódios ou paixões. Seu trabalho, contudo, se realiza sempre no sentido de reconduzir as situações conflituosas a um estado de equilíbrio, contribuindo para a harmonização das pessoas.

Suas consultas são sempre bastante detalhadas e geralmente marcadas por práticas manipulatórias. Utilizam-se em grande escala do tabaco, como fluido deletério desimantador, a fim de derreter larvas astrais ou desimantar cargas negativas pesadas. São risonhos e agradáveis e sempre produzem uma sensação de melhora do humor dos consulentes.

Suas linhas se organizam exatamente como as linhas dos Orixás, em linha vertical, descendente que se multiplica em base sete. No topo da pirâmide estão os chamados Exus Batizados, trabalhadores já bastante espiritualizados, mas ainda sujeitos à Lei de Reencarnação.

Na base da pirâmide encontram-se aqueles que estão iniciando sua etapa de trabalho na Corrente Astral de Umbanda, chamados Exus Pagãos, ainda pouco espiritualizados, mas detentores de grande potencial de trabalho em benefício do próximo. É a grandeza da Umbanda que oportuniza aos irmãos em qualquer ponto da escala evolutiva a terapia do trabalho, a fim de que o resgate das faltas se faça pelo amor, ao invés de somente pela dor.

As linhas de Exus atuam sempre sob o comando das sete linhas de Orixás, com os quais tem correspondência vibratória, razão pela qual é possível falar em Exus de Oxalá, de Ogum, de Xangô, de Oxóssi, de Iemanjá, de Yorimá e de Yori. Todos os trabalhos que executam ocorrem sempre sob a supervisão dos trabalhadores dessas linhas, por essa razão, é comum ouvirmos nos terreiros que Exu é o mensageiro dos Orixás.

Todo respeito e consideração com esses irmãos que, por estarem mais próximos e mais afeitos às vibrações da matéria densa, são também grandes protetores de todos nós encarnados nas lides do cotidiano, ajudando-nos em situações difíceis, de perigo iminente. Sem que o percebamos, muitas vezes eles nos carregam no colo.

Laroyê Exu, Exu é Mojubá!

Laroyê Pomba Gira, Pomba Gira é Mojubá!